Nesse próximo domingo comemoramos o Dia dos Pais e das Pães. Pães são as mulheres que fazem o papel de pai também assumindo essa função sem a ajuda da figura masculina. Seja essa função designada por ter ocorrido o falecimento do pai ou por um pai existente, mas omisso ou ausente na vida da criança.
Criar um filho, educar, dar amor, carinho e atenção é papel dos pais, mas muitos acham que só ajudar a mãe financeiramente ou pegar o filho ou filha só para passear um pouco já é ser pai. Um pai de verdade é aquele que se preocupa com a saúde física e mental do seu filho. Quando um homem se torna pai é esperado que aprenda a cuidar do filho dando banho, trocando fraldas, preparando a alimentação. Que comece então a entender sobre doenças comuns na infância. Esteja presente nas consultas com o pediatra. Que saiba quando é necessário levar ao médico. Ser pai também é ficar acordado olhando seus filhos dormirem quando estão doentes.
Mesmo não estando junto muitas vezes com a mãe da criança se preocupa e procura sempre a criança para passear e brincar. Sim, um pai de verdade também brinca conhecendo os gostos e personagens dos filhos favoritos. Para as crianças é muito importante ver que os pais se interessam pelo mundo delas. Que conheça os gostos dela para alimentar – se, brincar, os melhores amigos. Também, é importante que esteja presente nas comemorações da escola e outras atividades extracurriculares que a criança faça.
Portanto, ser pai é uma tarefa difícil, porém muito gratificante e prazerosa. É ter um amor recíproco onde tudo vale a pena. É, ser acordado com um beijo, um eu te amo. Ser pai não é só pegar para passear rapidinho, depositar o dinheiro da pensão para a mãe e, postar foto nas redes sociais dando um de ótimo pai!
A figura paterna no desenvolvimento da criança é fundamental para que ela se sinta acolhida, tenha uma autoestima elevada e estabilidade emocional. A ausência do pai influencia diretamente na maneira como esse jovem irá lidar com seus relacionamentos pessoais, familiares e profissionais. Visto que, o abandono paterno gera um sentimento de inadequação, instabilidade emocional e um comportamento hostil.
Problemas emocionais associados ao abandono paterno:
– Ansiedade social;
– Dificuldades na escola nas relações com os colegas;
– Falta de confiança;
– Baixa autoestima;
– Depressão;
– Agressividade;
O motivo mais comum que gera o distanciamento entre pais e filhos é a separação conjugal, mas não estar presente fisicamente todos os dias na vida da criança não significa que ela irá se sentir abandonada. Para que seu filho se sinta amado e acolhido, é importante garantir que o tempo que vocês passam juntos tenha qualidade, muito mais do que a quantidade em si.
Mostre interesse pela vida escolar da criança, ajude com a lição de casa, pergunte sobre as brincadeiras, colegas, matérias e professores favoritos.
Saia para brincar ao ar livre: andar de bicicleta, ir à praia ou ao parque. Cuide para que o tempo que vocês passem juntos tenha qualidade. Ao conversar com seu filho, procure sempre manter um contato visual com a criança.
Não compense sua ausência com presentes materiais. Seja carinhoso: abrace e beije seu filho sempre que estiverem juntos.
Entenda que mesmo morando em casas diferentes, o pai também é responsável pela formação e educação da criança. Estabelecer limites, regras e chamar atenção do seu filho quando for necessário é fundamental. Tenha autoridade e não fique apenas com a parte “leve” da relação.
Para crianças e hoje adultos que sofreram o abandono paterno, é importante entender que toda experiência negativa traz um aprendizado e também um propósito. Refletir sobre como determinada situação influenciou sua vida e a pessoa que você se tornou é fundamental. Pergunte -se a si mesmo se esse fato te deixou mais forte ou mais frágil e como essa situação interfere nos meus relacionamentos atuais.
É possível que pessoas que não tiveram pais presentes na infância apresentem certas dificuldades para se entregar aos relacionamentos e tenham travas que impedem que o indivíduo confie em outras pessoas. Reconhecer em si mesmo os padrões comportamentais que essa experiência causou é essencial para dar outro sentido ao trauma. Caso você tenha sofrido com o abandono paterno na infância e sente que precisa curar feridas emocionais busque por um psicólogo.
Parabéns aos Pais e a todas mamães guerreiras que exercem muito bem seu papel de pai.