O comportamento sexual compulsivo é uma manifestação de um ato excessivo devido a falha no controle de impulsos sexuais intensos e repetitivos que resultam num deslocamento das prioridades no cotidiano em razão da obtenção de satisfação sexual, mesmo que o indivíduo se esforce para controlar, não obtém sucesso e o problema continua, resultando em sérias consequências em áreas importantes da vida, dentre elas a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis e a perda de relacionamentos.
Entre os sintomas que podem indicar que um homem é viciado em sexo inclui trocas frequentes de parceiros sexuais; desejo constante para ter relações sexuais; excesso de masturbação durante o dia; ter várias relações de apenas uma noite com desconhecidos.
É um problema como um padrão persistente de falha no controle de impulsos sexuais repetitivos e intensos, resultando em comportamento sexual repetitivo que se estende por um período igual ou maior a seis meses. Para ser considerado compulsivo, deve causar um sofrimento acentuado ou prejuízo significativo em áreas importantes da vida da pessoa como a familiar, social, educacional ou ocupacional.
Existe uma enorme diferença entre ser compulsivo e gostar muito de sexo. Uma pessoa que tem uma vida sexual intensa, de maneira alguma é um sintoma da compulsão sexual. O fato de ter muita vontade de transar não caracteriza um transtorno. A diferença é que a pessoa compulsiva não consegue resistir aos pensamentos e desejos, que precisam ser saciados no mesmo momento, não importando com quem. A compulsão sexual, definida por muitos como ninfomania, é um transtorno psiquiátrico do impulso em que o indivíduo tem pensamentos e atos obsessivos envolvendo o sexo.
Esse transtorno está relacionado à ansiedade e, não raro, a outros transtornos obsessivos compulsivos. Quem possui esse problema tem dificuldade de pensar e se concentrar em coisas que não estejam relacionadas ao sexo. Outra característica do compulsivo é agir por impulso.
O grande problema de lidar com essa doença é o fato de que o sexo envolve prazer. Assim, a compulsão não incomoda e, a princípio, não parece fazer mal. Sendo comum que o compulsivo sexual conviva com esse transtorno por muitos anos, antes de perceber que se trata de um problema sério. Geralmente, só vão buscar tratamento quando já estão com a vida social totalmente abalada, convivendo com problemas na família, no casamento e até no trabalho.
O compulsivo tem dificuldade de perceber que sofre de um transtorno do impulso, normalmente os primeiros que notam os sintomas são os familiares, amigos e colegas de trabalho. A pessoa apresenta mudanças no comportamento: vai constantemente ao banheiro para se masturbar, deixa de conviver com outros indivíduos nas horas livres, etc.
A compulsão sexual necessita de acompanhamento psicológico com um especialista na área sexual a fim de controlar o comportamento. Também são administrados antidepressivos, que colaboram para inibir o desejo. A pessoa precisa enxergar que é dependente e que não está mais no controle das suas vontades e desejos. Precisa entender em quais situações fica mais ansioso e, a partir daí, possa aprender a se controlar.