A autoestima e sua importância

Quando estamos com a autoestima elevada nosso mundo fica colorido e é cercado de alegria e oportunidades. Nosso mundo interno fica leve e acolhedor na sua presença.

baixa autoestima é manifestada em pequenas atitudes, as quais nem sempre são percebidas como algo ruim. No entanto, ela pode interferir no nosso sucesso e felicidade.

Autoestima é a atitude que escolhemos ter em relação a nós mesmos. É composta por emoções, experiências pessoais, valores, opiniões sobre nossas condutas e crenças, sobre quem somos e do que somos capazes. As crenças determinam quais comportamentos são considerados positivos e negativos por nós. Ela é o valor que atribuímos a nós mesmos, sendo refletido na forma como agimos, falamos, pensamos e sentimos.

Nossa felicidade e as vitórias que conquistamos dependem do valor que atribuímos a nós mesmos. Pessoas com autoestima alta percebem o quanto são valiosas, conhecendo suas virtudes e habilidades, acreditando merecer oportunidades incríveis e as abraçando quando aparecem em seu caminho. Quando se depararem com críticas ou fracassos momentâneos, respondem a eles com maturidade e bom humor.

A pessoa com autoestima baixa se concentra nas fraquezas e defeitos, atribuindo valor desproporcional a eles. As conquistas são por ficarem presos nos seus fracassos. Essa conduta pessimista fortalece a crença do não merecimento. São pessoas que não se amam da forma como deveriam, não acreditam merecer felicidade e nem sucesso. Deixam as oportunidades passarem sem tentar aproveitá-las. Para elas, falta autoaceitação, autoconfiança e autoperdão. Essas capacidades constituem os pilares da autoestima saudável.

Algumas pessoas parecem ter nascido com a autoestima nas alturas, irradiando confiança e bom humor, formando amizades por onde passam. Mesmo indivíduos que cresceram em meio a adversidades podem desenvolver o amor-próprio mais facilmente se escolherem olhar para o lado positivo.

As pessoas que vivem alegres também se sentem tristes, encabuladas e desmotivadas. A diferença é que gestão do humor e a autoaceitação já se tornaram mecanismos intrínsecos delas.

Pessoas que tem autoestima alta:

  • Não permanecer em situações de abuso;
  • Confiar em sua intuição;
  • Celebrar as suas conquistas;
  • Ser transparente com as emoções;
  • Tomar decisões com confiança;
  • Correr atrás de oportunidades;
  • Lidar bem com adversidades;
  • Não se deixar estressar por coisas pequenas;
  • Aceitar os eventos do passado como são;
  • Não possuir arrependimentos;
  • Conseguir elevar o próprio humor;
  • Persistir até encontrar o sucesso;
  • Não necessitar dar satisfações a terceiros;
  • Gostar da própria companhia; e
  • Viver sem inibições. 

A baixa autoestima costuma se originar de um conjunto de crenças negativas, tais como “Eu sempre tento e me esforço, mas nunca tenho resultados”, “Eu não sou bom o suficiente” e “Eu não mereço amor como os demais”. Essas crenças se formam na infância e são fortalecidas ao longo da vida. Inevitavelmente, passamos por experiências desagradáveis ao longo da vida e, se não estamos bem conosco, absorvemos a negatividade dessas vivências. Em vez de nos reconstruirmos diante dos desafios, aceitamos que não somos bons o suficiente.

Entre os sinais da baixa autoestima:

  • Não aceitar elogios;
  • Não ver o valor nas realizações;
  • Não ter coragem para falar sua opinião;
  • Levar todos os “conflitos” para o pessoal;
  • Encontrar culpados para os problemas;
  • Se vitimizar em vez de assumir os erros;
  • Não conseguir ver o lado positivo;
  • Ter medo de evoluir pessoal e profissionalmente;
  • Não ter controle sobre as próprias emoções;
  • Estar sempre ansioso, apreensivo com o futuro;
  • Mentalidade de escassez de dinheiro, de oportunidades, de relacionamentos, etc;
  • Perfeccionismo exagerado;
  • Não conseguir dizer não;
  • Sentir necessidade de satisfazer todo mundo, menos a si mesmo;
  • Neurose;
  • Autocrítica;
  • Sentir inveja de conquistas alheias, mesmo de amigos próximos; e
  • Não começar coisas novas por medo de fracassar.

Embora a autoestima baixa não seja um transtorno em si, é a porta de entrada para muitas condições que afetam a  saúde mental de forma negativa, como a depressão, a ansiedade, o pânico, os distúrbios alimentares, entre outras.

Podemos em perceber alimentar um estado emocional depressivo. O corpo começa a nos mandar sinais através da gastrite nervosa, sonolência diurna, fadiga crônica, prisão de ventre, estresse, palpitações, aperto no peito, dores musculares e enxaquecas. É assim que as doenças psicossomáticas se originadas.