Jorge Rezeck explica sobre alimentos inflamatórios

Você extrapola na alimentação e se exercita para compensar depois?

Os prejuízos podem ser maiores que os benefícios

Para entender melhor o tema, vamos começar com uma frase importante para esta situação: O remédio nunca será eficaz se a dose do veneno for maior que a dose do antídoto. Hoje em dia, com a correria do dia a dia, tarefas com prazos curtos, família e trabalho, acabamos trombando com a facilidade para encher a barriga, o que pode dar muito errado. Serviços de fast-food e supermercados nos dão opções baratas e que podem ficar prontas para o consumo em minutos, como doces e lanches.

O que não ajuda em tudo isso, é que a maioria destes alimentos são carboidrato com alto índice glicêmico, gorduras hidrogenadas, gorduras saturadas… e isso vai gerando um aumento do status inflamatório no corpo humano. Muitas pessoas acham que é correto comer sem medo, sendo que se malhar depois, tudo está certo, e não é bem assim, a conta não fecha, já que a dose do veneno será sempre maior que a do antídoto. O potencial inflamatório que esses alimentos podem gerar é tão grande, que
se exercitar ou tomar cápsulas antioxidantes pode não ser a solução.

Alimentos que utilizam altas temperaturas na produção e necessitam de muitos conservantes para maior durabilidade pertencem ao grupo dos alimentos de maior poder inflamatório, alguns exemplos são frituras, biscoitos e bolachas, embutidos feitos com carne vermelha, refrigerantes, bebidas alcoólicas e salgadinhos. Muitas vezes estes os responsáveis por causar aquela sensação de inchaço e desconforto no
estômago, além de sintomas como azia, enxaqueca e outros problemas relacionados à doenças como hipertensão, obesidade e diabetes.

E para evitar tudo isso, batemos na mesma tecla: pratique atividade física! Uma alimentação baseada em alimentos naturais e que não sejam processados, além da prática constante de atividade físicas, melhoraram o metabolismo e o perfil inflamatório, ficando mais perto de um equilíbrio nutricional e metabólico.

Alguns alimentos anti-inflamatórios e antioxidantes como gengibre, cúrcuma, alho, limão e mel podem ajudar a equilibrar a dieta e a diminuir a reação dos alimentos que causam inflamações no organismo. Além de potencializar a recuperação das fibras musculares e evitar lesões, os alimentos com propriedades anti-inflamatórias trazem benefícios para a melhora do desempenho da saúde como um todo.

É importante salientar que o conteúdo deste e outros textos encontrados na internet, são de caráter informativo. O acompanhamento médico é importantíssimo para o tratamento adequado de qualquer doença, e garante a saúde de cada paciente para uma vida saudável a longo prazo.

Jorge Chade Rezeck é médico no Hospital São Jorge e Clínica Unique Barretos, membro titular da Sociedade Brasileira de Clínica Médica