Muitas pessoas vivem mentindo para elas mesmos. Uma frase bastante comum é: “Eu não tenho tempo!”. Mentimos quando a autossabotagem se instala e faz com que a nossa mente acredite nestas mentiras e molde a sua vida baseada nessas. Não existe falta de tempo, tudo é questão de priorizar as atividades. Se você não fez algo, foi porque aquilo não era prioridade para você. Se você não lembrou de fazer uma ligação, não foi porque você não teve tempo e, sim, porque isso não era uma prioridade para você.
Muitas vezes adiamos tomadas de decisões importantes achando um motivo para isso. Todo início de ano falamos que vamos fazer algo no ano que acaba e não cumprimos. Muitos dizem que vão iniciar uma academia ou fazer um regime e não iniciam. Muitas vezes preciso concluir uma tarefa ou trabalho escolar e esse não é concluído e, frente a isso, invento desculpas ou, muitas vezes, coloco a culpa no outro.
Geralmente, a autossabotagem é um comportamento inconsciente e, muitas vezes, conduzido por nossas inseguranças e medos. Pode ser uma tática para nos proteger de sermos feridos ou fracassados ou evitar frustrações ou qualquer tipo de descontrole. Esses hábitos são nocivos e tais atitudes autocríticas nos impedem de sermos felizes e criar a vida que queremos.
Existe a autossabotagem nos relacionamentos. Essa ocorre quando a pessoa está ativamente tentando arruinar seu próprio relacionamento, seja consciente ou inconscientemente.
Também tem a autossabotagem no trabalho. Isso ocorre quando termos certas atitudes que atrapalham o nosso desempenho. Situações que a pessoa sabe que deve evitar, mas não consegue ter um controle.
A autossabotagem pode ter origem em traumas vividos na infância ou adolescência e, até mesmo, estar relacionada aos traços de personalidade herdados no convívio com as pessoas responsáveis pela nossa criação, sejam eles ou não pais biológicos.
Ela não causa apenas danos no trabalho ou na vida pessoal. Este tipo de comportamento pode desencadear doenças como ansiedade e depressão, e até problemas físicos como obesidade, diabetes e cardiopatias. Em casos mais extremos de um comportamento autossabotador podem até mesmo fazer com que a pessoa se automutile, como forma de punição.
Autossabotagem é quando criamos obstáculos e empecilhos de maneira consciente ou inconsciente que nos atrapalham na hora de realizar tarefas ou conquistar objetivos. As pessoas acreditam que não vão conseguir, seus pensamentos tomam conta de sua mente. Ficam inseguras e pessimistas. Isso é se sabotar, e desistir ou se depreciar é se boicotar.
Normalmente demoramos para perceber o que está acontecendo. Isso ocorre por causa de hábitos e rotinas de pensamentos que se instituem e que minam a mudança de perspectiva e melhorias. Como as pessoas possuem dificuldade de sair desse piloto automático elas se sabotam.
Por estarem nesse ritmo de pensamento acabam aceitando as suas debilidades, incapacidades e inseguranças. Esse estado de aceitação confuso, funde-se a uma imagem depreciativa de si mesmo, comprovada pelo diálogo negativo e autocrítico.
A maneira que pensamos muitas vezes acaba por sugar nossa a vida. Essa negatividade só vai fazendo mais mal, matando a esperança e a oportunidade para a mudança.
Para sair desse ciclo precisamos de um novo caminho, de alternativas para sair dessa forma de pensamento negativo que instituiu na sua rotina diária.
É preciso reiniciar a vida, se permitir a novos hábitos de pensamento. É necessário eliminar as falsas verdades que foram construídas e, que durante muito tempo, orientaram as suas decisões e podem estar te travando.
Acredite e faça coisas que melhorem a você mesmo. Transforme-se no seu maior aliado. Invista na sua vida. Percebendo que está dando atenção a pensamentos pessimistas, mude o foco, respire fundo e mude o que está fazendo e pensando. Proponha-se novas alternativas do assunto em questão. Não as possuindo no momento, se dê um tempo e respire.
Procure ajuda de um psicólogo para se conhecer e melhorar seu processo de autoconhecimento e apresentar melhores resultados na sua vida pessoa e profissional.