A Terapia Cognitivo Comportamental na prevenção do suicídio

O comportamento suicida encontra-se inserido nos corpos de estudo e pesquisa há tempos, com especial importância para o uso de técnicas da Terapia Cognitiva Comportamental em seu tratamento.

Geralmente os resultados inclui a premissa de que as abordagens utilizadas devem não só lidar com o risco presente, mas também prevenir que haja outros pensamentos nessa linha futuramente.

Na Terapia Cognitiva Comportamental, ou TCC. traz o seguinte: não é o que acontece em sua vida que dita as suas emoções e pensamentos, mas sim a maneira como você interpreta esses acontecimentos. Diante de um pensamento, teremos uma emoção, e baseado nela a gente se comporta de uma maneira ou de outra. Considerando essa premissa, teremos alguns pensamentos automáticos sobre certas situações, que nem sempre estão de acordo com o momento de vida atual e podem ser negativos.

Quando isso acontece com muita frequência, é preciso buscar ajuda. O psicólogo tentará moldar esses pensamentos para que se encaixem nas situações cotidianas pelas quais a pessoa passa, trabalhando a interpretação de cada uma delas e reduzindo a negatividade envolvida nas conclusões e concepções do dia a dia.

As intervenções baseadas na terapia cognitiva comportamental (TCC) foram as que se mostraram mais efetivas. O mais comum é que os pensamentos que envolvem o paciente tirar a própria vida sejam tratados separadamente em relação aos transtornos mentais que os causam. Envolve uma análise mais aprofundada dos seus pensamentos e de como eles afetam sua vida e suas ações.
            Como um dos maiores fatores de predisposição à tendência de tirar a própria vida é a falta de habilidades para solução de problemas, cabe ao psicólogo oferecer essas habilidades de maneira permanente para o paciente para que ele possa combater os pensamentos suicidas.

O plano de segurança apresenta uma série de detalhes que precisam de atenção no caso de pacientes com pensamentos ou desejos suicidas. Ele está interligado às técnicas de Terapia Cognitiva Comportamental no sentido de que envolve mudanças nos pensamentos e na maneira de agir diante da negatividade.

Nessa técnica, através da comunicação com o paciente  traz lembranças de sentimentos e outros pontos que muitas vezes são esquecidos durante momentos de desespero, tensão ou situações que parecem impossíveis.

Diante dos gatilhos, ele precisa ser um caminho contrário ao que seria o suicídio, e oferecer soluções para o problema.

Ou seja, diante dos gatilhos, ele precisa ser um caminho contrário ao que seria o suicídio, e oferecer soluções para o problema.

Os sinais de alerta se baseiam muito nos indícios de possíveis pensamentos suicidas, como as frases que indicam perda do sentido da vida, desejos profundos de desaparecer, culpa, entre outros. Eles devem ser elencados (de 3 a 5) e podem envolver desde pensamentos até mudanças de humor ou comportamento. Crises também são um sinal de alerta.

As estratégias internas dizem respeito ao que o próprio paciente pode fazer para conviver com a de pressão e lidar com as crises, tirando sua mente das questões incômodas. Vale apontar que essas atitudes não envolvem nenhum tipo de ajuda, e devem ser de responsabilidade única do paciente

Aqui, podem ser listadas técnicas de relaxamento, atividades físicas, hobbies e ideias de meditação, por exemplo. Nesse passo, a ideia é parar para pensar nas principais pessoas e lugares que não permitem que os pensamentos negativos estejam presentes, ou que os minimizem. Podem ser familiares, amigos, professores, e para os lugares, parques, cafés, restaurantes, praças e até algum local específico em sua própria casa.

 Para quem tem tendência a pensamentos suicidas, um comportamento impulsivo pode ser perigoso. Portanto, o melhor a fazer é manter o ambiente à volta do paciente o mais seguro possível. Devem ser  retirados qualquer objeto que permita automutilação, como facas, lâminas, canivetes, tesouras e armas de fogo (bem como munições), além de receitas médicas com prescrição controlada, remédios e substâncias que possam causar problemas de saúde quando ingeridas, por exemplo. Ao ter consciência da condição psicológica, cabe ao paciente pedir para que esses itens sejam retirados de perto dele, ao passo em que quem convive com ele também deve tomar esses cuidados..

O suicídio, na maioria das vezes, é fruto de um impulso originado por um gatilho (Pensamento – Sentimento – Comportamento). Portanto, se for possível atrasar esse ímpeto da ação, há grandes chances de salvar uma vida.

É importante entender, primeiramente, que tirar sua própria vida fará com que não possa experienciar alguns pontos prazerosos do cotidiano, ainda que poucos. Assim, a pessoa realmente entenderá o que cometer um suicídio realmente significa em termos de perda.

É preciso trabalhar o processo de deixar para trás o suicídio como uma possibilidade de alívio do desespero. Isso porque a maioria dos pacientes entende o ato de tirar a própria vida como uma escapatória para os problemas pelos quais está passando. É importante entender que a solução virá com o tempo, esperar esse período é crucial para a evolução do tratamento.

Entre dicas importantes para o paciente  estão:

  1. Admitir que pode ter um problema;
  2. Aceitar que há solução para seu problema;
  3. Não se deixar levar pelos pensamentos
  4. Deixar o medo e a vergonha de lado;
  5. Cultivar bons hábitos;
  6. Compartilhar seus problemas;
  7. Procurar ajuda profissional.
  8. Seus pensamentos podem ser o reflexo de um transtorno mental ainda não identificado. Muitas pessoas não conseguem compreender seus sentimentos e os associam à loucura.
  9. Transtornos psicológicos são doenças passíveis de tratamento como qualquer outra.

Busque ajuda sempre!.