As mães que apoiam seus filhos são fundamentais para o desenvolvimento de um adulto saudável. Um filho que não teve nenhum amparo maternal pode acabar enfrentando vários problemas na vida adulta, incluindo dificuldades de desenvolvimento social e processamento de informação.
Esse amparo não deve ser provido apenas pela figura da mãe. Pais também devem dar apoio e amparo emocional aos filhos, assim como outras pessoas que exercem o papel de figura parental. Sejam eles avós, avôs, tios ou tias.
O amparo de uma mãe determina como a criança irá lidar com suas emoções, ações e atenção quando for adulta. Entre atitudes positivas que são ditadas pela presença da mãe são o processamento de informações sociais e a aceitação daqueles ao redor. Quem tem maior amparo maternal tem mais probabilidade a terem altos níveis de educação, uma boa memória episódica e declarar uma maior felicidade matrimonial.
Quando mãese filhos têm uma interação mais carinhosa e regada de apoio, as mães têm uma maior capacidade de focar na atenção e no controle das ações da criança. Portanto, as interações sociais na infância têm uma certa influência nos recursos psicológicos disponíveis na fase adulta.
O amparo da mãe é a chave para uma boa relação mãe e filho. Ignorar comportamentos negativos da criança, ou ameaçá-la e puni-la pode impedir que ela aprenda, de forma eficiente, como organizar e lidar com suas emoções.
Mesmo a autoridade na relação mãe e filho ser algo natural e essencial, ela não é o único tipo de interação que deve acontecer. A criança também precisa sentir confiança na relação com amãe. Demonstração de carinho, apoio, otimismo e o ato de ouvir seu filho podem ser maneiras de demonstrar apoio maternal.
É essencial que a criança saiba que você a ama pela pessoa que ela é, que você sempre estará ao seu lado para apoiá-la e ajudá-la. É importante certificar que seu filho tem todas as necessidades básicas atendidas no seu ambiente de convivência. A prioridade é que ele tenha acesso a um lugar para morar, comida saudável, material escolar e produtos de higiene.
A saúde mental de um filho é tão importante quanto a saúde física. Uma criança ou adolescente enfrentando problemas psicológicos, sem nenhum amparo materno ou paterno, não é uma criança saudável. Certifique-se que seu filho tem espaço para cuidar da sua saúde mental e está livre de abuso físico, sexual ou psicológico.
Para uma criança em desenvolvimento, e qualquer pessoa, a prioridade é ouvir e respeitar seus sentimentos. Por isso, o amparo maternaltambém é tomar conhecimento sobre como seu filho tem se sentido, quais as suas preocupações e o que você pode fazer para ajudá-lo. Não reconhecer os sentimentos da criança como algo válido irá apenas afastar mais ainda a mãe e o filho.
Em vez de só falar sobre os erros cometidos pela criança, a parabenize pelas suas conquistas. Demonstre orgulho pelas coisas que ela conseguiu alcançar, até mesmo pequenas vitórias.
O amparo maternal envolve respeito mútuo entre mãe e filho. Tenha respeito pelos amigos, estilo de roupa, interesses, escolhas e gosto musical de sua criança. Mesmo que não seja de seu agrado, quem deve gostar é o seu filho.
Uma forma de gerarapoio ao filho também é ensinando boas atitudes. Entre elas influenciar a construir uma inteligência emocional e senso de empatia. Ao ensinar seu filho a levar os sentimentos dos outros em consideração, e tentar se colocar na posição de outra pessoa, é possível que ele desenvolva seu senso de empatia.
A presença do apoio da mãe na criação de um filho também é o ato de pensar no próximo. Afinal, uma criança com boa educação e amparo dos familiares, irá desenvolver um bom papel na sociedade. Tendo mais facilidade com suas relações sociais, e com atitudes ligadas à empatia, bons modos e poderá prestar amparo para outras pessoas.
Um adulto que teve amparo da mãe na infância tem grandes chances de viver uma vida mais saudável e feliz. Além disso, ele estará mais propenso a ter respeito e empatia por todas as pessoas. Evitando situações de conflito como brigas, bullying, vícios, agressividade, ansiedade e depressão.
Nem toda mulher deseja sermãe, apesar de muitas pessoas acreditarem que a maternidade é papel de toda mulher, a situação não é essa. Algumas pessoas simplesmente não desejam ser mães, e elas têm esse direito. A mulher deve ter o direito de escolher se quer ser mãe ou não.
O papel de cuidado e de prestação de apoio não cabe apenas à mãe. O pai, ou outra figura responsável, também deve oferecer o amparo necessário para que a criança consiga desenvolver suas habilidades sociais. Portanto, qualquer adulto deve responsável pelos cuidados da criança, seja ele o pai, o tio, a tia, a avó ou o avô. A responsabilidade sobre a criação do filho não deve ser apenas da mãe.