Brasileiro vai pular mais Carnaval em 2024, aponta pesquisa

O brasileiro vai pular mais Carnaval em 2024 em comparação à 2023. Dados da pesquisa do Instituto Locomotiva e do Question Pro mostra que 44% pretendem aproveitar a festa popular neste ano, o que representa 67,9 milhões de potenciais foliões. Em 2023, 37% comemoraram o carnaval. A expectativa sobre consumo indica que sete em cada 10 brasileiros planejam gastos extras durante o feriado de Carnaval. Entre os principais gastos previstos estão: alimentação (83%), bebidas não alcoólicas (62%), transporte dentro da cidade (53%), bebidas alcoólicas (51%), ingressos para passeios (44%), fantasias ou adereços para a festa (34%) e ingressos para festas e abadá (32%).

“O Carnaval é a festa mais popular do Brasil e movimenta bilhões na economia com turismo, alimentação, bebida, entre outros serviços. A pesquisa mostra que 71% pretendem ter gastos extras no feriado, o que consequentemente vai aquecer o mercado dos pequenos e médios negócios em diversos setores”, afirma Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.

Entre aqueles que planejam participar do Carnaval este ano, 80% preferem espaços públicos. O levantamento também aponta que 64% vão para bloco de rua gratuito, 33% para show gratuito, e 31% vão curtir trio elétrico de rua gratuito. Por outro lado, 27% devem ir a um bloco de rua pago, 22% a uma festa de Carnaval na casa de amigos/parentes, e 14% devem ir a um desfile de escola de samba. Enquanto isso, grande parcela daqueles que não têm interesse na festa pretendem ficar em casa (49%), descansar (46%) ou trabalhar durante o feriado (17%).

Quando o assunto são viagens, cinco em cada 10 entrevistados, ou 75,6 milhões de pessoas, pretendem viajar no feriado, sendo que 73% planejam viajar para a praia ou litoral. O carro próprio é o principal meio de transporte a ser utilizado.

Por outro lado, sete em cada 10 mulheres têm medo de sofrer assédio e oito em cada 10 concordam que a prática ainda existe no Carnaval e é responsabilidade de todos combater.

A pesquisa quantitativa tem abrangência nacional e entrevistou 1.507 homens e mulheres com 18 anos ou mais, entre 18 a 22 de janeiro de 2024.