Anorgasmia: causas e a importância de buscar ajuda profissional

A anorgasmia é a ausência de orgasmo. As mulheres podem ter dificuldade em atingir o orgasmo devido a fatores físicos, emocionais ou psicológicos. Fatores contribuintes podem incluir:

– envelhecimento;

– condições médicas, como diabetes;

– uma história de cirurgias ginecológicas, como uma histerectomia;

– o uso de certos medicamentos, particularmente os inibidores seletivos de recaptação de serotonina  para depressão;

– crenças culturais ou religiosas;

– timidez;

– culpa ou preconceito relacionado ao prazer de desfrutar de atividade sexual;

– história de abuso sexual;

– condições de saúde mental, como depressão ou ansiedade;

– estresse e baixa autoestima;

– problemas de relacionamento, como conflitos não resolvidos ou falta de confiança.

Às vezes, uma combinação desses fatores pode dificultar a obtenção de um orgasmo. A incapacidade de atingir o orgasmo pode levar ao sofrimento o que pode tornar ainda mais difícil atingir o orgasmo no futuro.

O tratamento para disfunção orgásmica depende da causa da condição. A depender do diagnóstico é possível que a pessoa possa precisar:

– tratar quaisquer condições médicas subjacentes;

– mudar medicamentos antidepressivos;

– realizar sessões de terapia sexual ou terapia cognitivo comportamental;

– aumentar a estimulação do clitóris durante a masturbação e a relação sexual.

A Terapia de casal também pode ajudar. Um psicólogo pode ajudar você e seu parceiro a lidar com quaisquer divergências ou conflitos que estejam ocorrendo. Isso pode resolver os problemas que surgem no relacionamento e no quarto.

Em alguns casos, a terapia hormonal estrogênica pode ser usada. O estrogênio pode ajudar a aumentar o desejo sexual ou a quantidade de fluxo sanguíneo para os órgãos genitais, aumentando a sensibilidade.

Alguns produtos vendidos sem prescrição médica e suplementos nutricionais também podem ajudar mulheres com anorgasmia. Óleos de excitação podem ajudar no aquecimento do clitóris, aumentando a estimulação.

Certifique-se de falar com seu médico ginecologista antes de usar produtos ou medicamentos nas regiões genitais. Eles podem causar uma reação alérgica ou interferir na ação de outros medicamentos que você esteja tomando.

Além das diferenças biológicas entre os gêneros, que resultam em formas distintas de sentir prazer, homens e mulheres tendem a ver o sexo de forma diferente. Para elas, a questão é mais abrangente que uma relação com penetração.

Na verdade, a autoestima, a confiança, as consequências do ato sexual, as pressões sociais, as memórias negativas relacionadas ao sexo, entre outros elementos, influenciam a experiência sexual das mulheres.

A maioria das mulheres não atinge o orgasmo somente com o sexo vaginal. É preciso estimular o clitóris para que isso aconteça. Afinal, este órgão é uma das maiores fontes de prazer para elas. A distância entre o canal vaginal e o clitóris influencia as sensações sentidas durante o sexo com penetração. Quanto mais próximo eles forem, melhor.

Mulheres que não conseguem chegar ao clímax ou encontram dificuldades não devem se sentir mal. Existem algumas explicações para isso, como o uso de medicamentos contínuos, como os antidepressivos, dispareunia histórico de trauma, disfunção hormonal, vaginismo, entre outros.

Às vezes, o problema está relacionado ao parceiro. Por isso, deve-se cultivar um relacionamento sincero para que temas geralmente embaraçosos possam ser conversados sem gerar conflitos. O sexo vai além da penetração vaginal. Uma experiência sexual envolve beijos ardentes, carícias demoradas, elogios sinceros, segurança no parceiro, posições variadas, sexo oral e estimulação do clitóris.

Além disso, os momentos antecedentes ao ato, como as mensagens quentes trocadas ao longo do dia, também interferem na relação como um todo. A qualidade do relacionamento ou do laço com o parceiro são importantes. Não deixe de buscar ajuda de um profissional.