A automedicação é um hábito no Brasil. Dados do Conselho Federal de Medicina indicam que 77% dos brasileiros fazem o uso de medicamentos sem qualquer orientação médica e sabendo de todos os riscos que a atitude oferece.
De acordo com o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), cerca de 30 mil casos de internação são registrados por ano no Brasil em decorrência de intoxicação medicamentosa. Outro risco agregado à automedicação é o armazenamento incorreto de medicamentos, que pode prejudicar principalmente as crianças.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), todos os dias, em torno de 37 crianças e adolescentes (com idades de zero a 19 anos) sofrem os efeitos da intoxicação pela exposição inadequada a medicamentos.
O levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo, por meio do Centro de Vigilância Sanitária, aponta que cerca de 40% dos casos de intoxicação registrados no estado são causados por medicamentos.
“Os principais riscos da automedicação são os problemas renais e no fígado. Podem ocorrer reações alérgicas, sem falar no risco grave das medicações sem orientações médicas mascararem problemas sérios de saúde”, alerta a docente do Senac Barretos, Fernanda Amaral.
Segundo Fernanda, outro perigo constante em relação aos medicamentos é o descarte inadequado, que gera diversos danos ao meio ambiente e, consequentemente, à vida humana, como contaminação de solos, contaminação das águas de rios e oceanos, e até alteração de algumas formas de vida.
“Os medicamentos não podem ser descartados em lixo comum, como pia e vaso sanitário. O correto é levar em alguma drogaria que faz o descarte correto de medicamentos ou em um ambiente de saúde que faz a coleta, como vigilância sanitária. O descarte correto evita a contaminação do solo e da água com produtos químicos. Sem falar que se colocarmos os medicamentos para os coletores de lixo pegar, eles correm risco de inalar e se contaminar de alguma forma.”, conclui a docente.
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