Secretaria da Saúde planeja ação descentralizada de vacinação antirrábica em cães e gatos

A Prefeitura da Estância Turística de Barretos, por meio do Centro Veterinário São Francisco de Assis, da Secretaria Municipal de Saúde, prepara ações descentralizadas de vacinação antirrábica em cães e gatos. O planejamento envolveu o secretário municipal de Saúde, Mussa Calil Neto; o coordenador da Vigilância Sanitária, Flávio Júlio do Nascimento e integrantes da equipe do Centro Veterinário: a médica veterinária e coordenadora Stella Maria de Paula, o médico veterinário Giancarlo Martinezzi e a servidora administrativa Rosário Noris.

Mussa informou que a administração municipal pretende disponibilizar, em ações eventuais, a oportunidade de a população vacinar seus cães e gatos em locais mais próximos de suas residências. “Os interessados nessa vacinação de rotina nos bairros devem ficar atentos às orientações quando divulgarmos o calendário e fazerem o agendamento para seus animais como as instruções que serão então apresentadas”, afirmou.

Vacinação permanente no Centro Veterinário

A médica veterinária Stella Maria de Paula ressaltou que a vacinação antirrábica é realizada durante todo o ano no Centro Veterinário. “O ano inteiro nós realizamos a vacinação de rotina contra a raiva. O tutor do animal deve conservar a carteira de vacinação de seu animal de estimação e, ao completar 12 meses que o cão ou gato recebeu a vacina contra a raiva, é importante levá-lo até o Centro de Veterinário para atualizar a imunização”, destacou a coordenadora. 

Para a vacinação, é necessário apresentar documento de identidade do tutor e comprovante de endereço, além da carteira de vacinação do animal, se possui-la. O Centro Veterinário funciona no prédio da Secretaria Municipal de Saúde, na Av. Ibirapuera, 177 – Bairro City Barretos, e a vacinação antirrábica é realizada de segunda a sexta-feira, das 8 às 16h. 

Stella explica que cada frasco da vacina contém 25 doses e que, após aberto, deve ser utilizado em três dias, o que pode impactar no horário de atendimento às sextas-feiras. “Nesse dia, realizamos a vacinação até a finalização do frasco já aberto, para não haver desperdício do imunizante”, informou.

Outra orientação da equipe à população é quanto aos morcegos. “Se o munícipe encontrar um morcego morto na rua ou em seu quintal, ele deve ser levado ao Centro Veterinário para que seja encaminhado para exame. É importante detectar se o animal está contaminado com a raiva”, relatou o médico veterinário Giancarlo Martinezzi.

Ele ressaltou, ainda, que o último caso de raiva canina em humano registrado no Estado de São Paulo foi em 1997. “Como nas últimas duas décadas felizmente não houve mais ocorrência, a determinação atual no Estado de São Paulo é manter a vacinação de rotina, sem a execução daquelas campanhas de vacinação em massa dos animais, todos em um mesmo mês, como era feito antigamente”, disse Giancarlo. 

A vacina, atualizada a cada 12 meses, protege cães e gatos contra a raiva canina e contra a raiva transmitida pelos morcegos. Giancarlo observou que o último caso em humano de raiva transmitida por morcego foi em 2018.