A lenda do cinema Sean Connery, que alçou ao estrelato internacional como o sexy e sofisticado agente britânico James Bond e permaneceu nas telas do cinema por quatro décadas, morreu aos 90 anos.
A BBC e a Sky News informaram a morte do ator escocês neste sábado. “Fiquei arrasado de saber esta manhã sobre a morte de sir Sean Connery. Nosso país hoje lamenta um de seus filhos mais amados”, disse o primeiro-ministro escocês, Nicola Sturgeon. “Sean era uma lenda global, mas antes de mais nada, era um patriota e escocês orgulhoso.”
Connery cresceu nas favelas de Edimburgo e trabalhou como polidor de caixões, leiteiro e salva-vidas antes de seu hobby de fisiculturismo ajudá-lo a se lançar na carreira artística, passando a ser uma das maiores estrelas do mundo.
Connery será lembrado primeiro como o agente britânico 007, personagem criado por Ian Fleming e imortalizado por Connery em filmes a começar por “007 contra o Satânico Dr. No”, em 1962. Mas Connery não ficava feliz por ser definido pelo papel e chegou a dizer uma vez que “odiava esse maldito James Bond”.
Alto e bonito, Connery interpretou uma série de papeis notórios além de James Bond, e ganhou um Oscar por seu policial em “Os Intocáveis” (1987). Ele tinha 59 anos quando a revista People o elegeu o “homem mais sexy vivo” em 1989.
Connery era um forte defensor da independência escocesa e tinha as palavras “Escócia Para Sempre” tatuadas em seu braço. Ele foi nomeado cavaleiro pela rainha Elizabeth em 2000 aos 69 anos usando roupas escocesas, incluindo o kilt verde e preto do clã de sua mãe MacLeod.
Fonte: Agência Reuters