Começando mais um capítulo do livro dos meus alunos do Fundamental 1, o tema me fez sorrir: super-heróis! Porque, geralmente, as crianças amam essa temática.
Porém, algo em particular me emocionou: o momento em que discutimos que nem sempre os heróis usam capas e são famosos. Sem hesitar, eles começaram: “O que seria de nós sem os enfermeiros?”, indagou um aluno. “E sem os coletores de lixo?”, questionou outra. “Os policiais protegem a cidade”, afirmou um terceiro estudante. “Sem os professores nenhum deles existiria”, afirmou um quarto declarante. E eles concluíram que todas as profissões importam.
Raciocinamos que ser um super-herói consiste em tornar melhor ou mais fácil a vida de outras pessoas.
Quem inventou a cadeira de rodas é herói, assim como quem promove ou divulga arrecadação de alimentos para instituições de caridade.
Quem resgata animais abandonados e procura um lar para eles; quem trabalha turnos salvando vidas; os criadores da vacina contra este vírus indecente que estamos enfrentando; quem dá lugar para idosos e gestantes sentarem; o dono do carrinho de supermercado lotado que deixa quem está só com um leite em mãos passar em sua frente; quem repassa anúncios de vagas de emprego aos desempregados; quem deseja de todo o coração a paz e não a guerra… A lista de pequenos ou grandes atos que podem fazer a diferença em nossa vida é muito grande.
São várias as chances diárias que temos para sermos super-heróis.
Agora, fica a reflexão: estamos aproveitando essas oportunidades, ou somente olhando o que o outro deixou de fazer?
Sejamos os heróis que minha quinta série do Fundamental admira. Eles e nós merecemos um mundo melhor.