Polícia Civil reabre investigação sobre morte de idosa e descobre crime de latrocínio

O mistério em torno da morte da idosa Maria José Camargo da Silva, de 85 anos, parece ter chegado ao fim. Após vários outdoors pela cidade chamando atenção dos barretenses, com a pergunta “quem matou Maria José Camargo da Silva?”, espalhados pela família da vítima, fizeram a Polícia Civil reabrir as investigações. Os familiares sempre acreditaram que o crime era um latrocínio (roubo seguido de morte).

Maria José faleceu no dia 13 de junho, após duas semanas internada na Santa Casa de Misericórdia, depois de ter sido encontrada desacordada em sua residência com sérios ferimentos.

As investigações preliminares apontavam que ela havia falecido em razão de uma queda. No entanto, segundo familiares, houve o furto de um aparelho de televisão e os ferimentos sofridos pela vítima teriam sido muito diferentes de uma queda.

Após insistência da família, o caso foi desarquivado, por solicitação do promotor de Justiça, Matheus Carvalho Rezende, que junto com a Polícia Civil, obteve outras provas, novos depoimentos e uma perícia mais detalhada, sendo concluído que, de fato, Maria José foi vítima de latrocínio.

De acordo com a polícia, o acusado do crime é um pintor, de 36 anos, que já está preso em razão de outro processo. O acusado vai responder pelo crime de latrocínio e poderá ser condenado em até 30 anos de prisão.