Dança, música, alegria, teatro e interação inundaram os corredores da Santa Casa de Misericórdia de Barretos durante o vibrante Cortejo Natalino realizado nesta terça-feira, 19 de dezembro. Esta iniciativa faz parte do projeto Palhaços da Alegria, que tem marcado presença no hospital pelo menos duas vezes por semana, desafiando a habitual serenidade do ambiente.
Os artistas envolvidos que atuam no projeto são atores e palhaços que participam de constantes oficinas de palhaçaria hospitalar, para que possam desempenhar um papel fundamental no processo de recuperação dos pacientes, atuando nos setores de internação com plena consciência de sua relevância.
Marcelo Marcon, pioneiro deste projeto iniciado há cinco anos no Hospital de Amor e atualmente conduzido pelo Instituto Sociocultural, compartilha a missão essencial do palhaço no ambiente hospitalar. “Nós representamos a alegria e a vontade de se integrar com o mundo lá fora. Nessa época que antecede o Natal, essa mensagem torna-se ainda mais poderosa, e temos consciência do papel crucial que desempenhamos no tratamento dos pacientes. Nossa palhaçada aqui é resultado de um trabalho extremamente sério; estamos sempre em constante preparação para os ‘improvisos’ que propomos”, revela ele, que no passado foi membro do grupo Doutores da Alegria, pioneiro no exercício profissional dessa arte no Brasil. Durante o Cortejo Natalino, Marcelo, no papel do Palhaço Dr. Mingal, escolheu vestir-se como um peru de Natal, ou “Chester de Natal”, como fez questão de corrigir, adicionando um toque humorístico à sua atuação.
A médica dra. Larissa Fogaça, especialista em cuidados paliativos, destaca a importância dessa atividade artística no meio do expediente. “Esse tipo de atividade traz uma nova energia para o trabalho dos profissionais da saúde e, certamente, auxilia na recuperação dos pacientes”, ressalta ela.
O Cortejo Natalino percorreu todos os setores da Santa Casa de Misericórdia de Barretos, em seus seis andares, adaptando suas atuações de acordo com cada departamento visitado, inclusive nas UTIs, levando um pouco da alegria característica da época de final de ano.