A pandemia e o pandemônio

Como se já não bastassem todas as dores de uma pandemia, temos que enfrentar o “pandemônio”, ou seja, a mais completa tradução da incapacidade do atual governo em gerir o país. O Coronavírus agradece e bate continência para a incompetência que derrubou dois ministros médicos e, posteriormente, colocou um general paraquedista para cuidar da Saúde. Coisas de um país que nunca foi sério, mas que também nunca havia impressionado o mundo com tamanho obscurantismo como aconteceu desde que Bolsanaro, ‘olavistas’, falsos profetas e terraplanistas tomaram o poder.

A soma de tudo o que vemos desde a posse diz que não estamos vivendo um governo. Estamos vivendo um pandemônio! A boiada insiste em passar por cima da natureza e dos animais prejudicando a economia por causa da falta de visão na política ambiental. Mais de 148 mil vítimas fatais pela Covid-19 e de tanto que banalizaram a morte alardeiam uma mentirosa e absurda competência na luta contra a pandemia. Enquanto isso, a educação, cultura, direitos humanos e outras áreas vitais sofrem nas mãos de fanáticos religiosos e capachos de uma ideologia doentia com visões de mundo de 10 séculos atrás.

Enquanto o país clama por soluções, o capitão diz que a culpa é dos outros. Não governa e faz campanha montando em jegue e pegando anão e crianças no colo, já preocupado com a sucessão de um governo que sequer aconteceu e faz a nova política ficar velha prometendo entrega de cargos e cofres ao ‘Centrão’. E para o riso geral da nação, Bolsonaro ainda diz que seu governo acabou com a corrupção!

O fim da pandemia vai chegar ao fim com a vacina, no entanto, as consequências que esse pandemônio trará ao país são inimagináveis. Mas, no final das contas, ninguém poderá dizer que Jair Bolsonaro enganou alguém.

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