Nesta terça-feira (6) a Promotoria de Justiça de Barretos, com apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo (Delegacia Seccional de Polícia de Barretos) e da Polícia Militar, deu cumprimento a cinco mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Hígia, deflagrada para investigar eventuais irregularidades na gestão da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), apreendendo valores, celulares e dispositivos eletrônicos.
De acordo com a investigação, que teve início a partir de informações recebidas pela Ouvidoria do MPSP (Ministério Público do Estado de São Paulo), há indícios de que pessoas físicas e jurídicas teriam se beneficiado indevidamente de transações imobiliárias que, até o momento, alcançam cifras de R$ 4 milhões.
A 2ª Vara Cível da Comarca de Barretos também deferiu quebra de sigilo bancário e fiscal dos investigados; afastamento cautelar dos integrantes da diretoria executiva e membros do conselho fiscal; afastamento cautelar de funcionário; indisponibilidade de bens (inclusive imóveis), bem como determinou que a Prefeitura de Barretos indique representantes da Secretaria Municipal da Saúde e da Secretaria Municipal de Assistência Social para integrar uma comissão de intervenção na entidade, que arrecada recursos tanto na esfera pública quanto na esfera privada.
Para dar cumprimento às ordens judiciais, a operação mobilizou cinco promotores de Justiça, seis servidores, 15 policiais civis e seis PMs, empregando nove viaturas. A Promotoria contou com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Delegacia Seccional de Polícia de Barretos e da Polícia Militar, incluindo a do Estado de Minas Gerais.