A Polícia Civil de Barretos, por intermédio da DIG/DISE, com apoio de policiais civis de outras unidades do DEINTER-3 (Ribeirão Preto), DEINTER-4 (Bauru), DEINTER-5 (São José do Rio Preto), da Delegacia Regional de Três Corações (MG) e do Canil da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP/Ribeirão Preto), desencadeou, na manhã desta terça-feira (20), a segunda fase da megaoperação “Éfodo”, destinada a prender diversos membros de organização criminosa paulista que age dentro e fora dos presídios.
A investigação teve início há cerca de dois anos, a partir da prisão de uma das lideranças da organização criminosa. De acordo com o delegado da DISE Barretos, Rafael Faria Domingos, os investigadores passaram a analisar celulares, computadores e documentos, os quais possibilitaram a identificação de outros membros da organização criminosa, assim como de parte do grupo que se dedicava a compra, venda e distribuição de drogas na região de Barretos.
Na primeira fase da operação, ocorrida em julho de 2020, já haviam sido presas 23 pessoas por envolvimento com a organização criminosa. Em relação à segunda fase da operação policial desencadeada nesta terça feira (20), a autoridade policial que presidiu o feito solicitou à Justiça 14 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão contra os membros da citada organização criminosa.
Os mandados foram deferidos pela Justiça, após concordância do Ministério Público e os policiais foram às ruas para cumpri-los. Em Barretos foram sete pessoas presas, entre irmãs, pai e filhos e a maioria das ocorrências aconteceu nos conjuntos habitacionais Luis Spina, Newton Siqueira Sopa e Jose Faleiros de Almeida.
Durante a operação, a Polícia Civil encontrou drogas, como crack cocaína pronta para comercialização, pasta base de cocaína a ser fracionada, além de maconha. A ação contou com ajuda do Cão Tanque que pertence Canil da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP/Ribeirão Preto).
Além de Barretos, as diligências foram efetuadas nas cidades de Colina, Taiúva, Balbinos, Getulina, Marília, Pirajuí, Riolândia e em Três Corações (MG). Uma pessoa de Barretos ainda continua foragida.
O nome da operação tem relação com a Grécia antiga, já que os éfodos eram os responsáveis por evitar o extravio de cartas. Um dos investigados, preso nas duas fases da operação, cumpria este papel de levar cartas de presidiários faccionados com reivindicações às lideranças que estavam em liberdade.