Na última segunda-feira (14), o Diário Oficial da União teve publicado o aviso do acordo firmado entre a Secretaria de Aviação Civil do Governo Federal e o Município de Olímpia (SP), em que o primeiro concede outorga para que o segundo construa e administre seu aeroporto pelos próximos 35 anos.
Esse era um dos objetivos do prefeito de Olímpia Fernando Cunha (PSD), que agora busca avançar com o projeto através de parcerias com a iniciativa privada.
Com população estimada em 54.037 habitantes, o local é considerado como um dos polos turísticos mais importantes do Estado de São Paulo, porque a Estância Turística de Olímpia está localizada na região do Aquífero Guarani, onde passam cerca de 1,5 milhão de pessoas por ano.
Sua economia é baseada na agroindústria e comércio, mas o turismo vem se destacando e ganhando impulso com a expansão do Parque Aquático Thermas dos Laranjais, considerado o 3º parque aquático mais visitado no mundo, segundo o ranking Theme Index 2017, elaborado pela TEA/AECOM – Themed Entertainment Association.
A cada ano, novos empreendimentos como hotéis, parques aquáticos e até um parque dos dinossauros, surgem na cidade e o número de turistas aumenta. O clima quente durante todo o ano e a estabilidade meteorológica ajudam. Há vários anos, a cidade busca trazer novas atrações e já foi cogitado transformá-la numa espécie de Orlando brasileira, guardadas as proporções.
AEROPORTO
O projeto apresentado pelo município ao Ministério da Infraestrutura prevê uma pista de pousos e decolagens de 2.250 metros de comprimento por 45 metros de largura. A ideia é poder receber todos os tipos de aeronaves que operam voos domésticos no Brasil e, além disso atrair voos internacionais e de carga aérea vindos de capitais sul-americanas.
Além de beneficiar o turismo, o projeto de Olímpia é servir como alternativa ao aeroporto de São José do Rio Preto, na maior cidade da região, mas que não tem espaço físico para crescer. Atualmente, Rio Preto possui limitações para receber certos tipos de operações, já que sua pista possui apenas 1.640 metros.
O custo de uma construção como essa seria da ordem de, pelo menos, R$ 100 milhões. O objetivo da cidade é apresentar a ideia a potenciais investidores privados a fim de viabilizar o negócio, já que não estão previstos repasses de verbas federais.
Fonte: www.aeroin.net