Mais uma vez o voto bate à porta! A hora do voto está chegando! Sempre acreditei no poder do voto como agente em uma democracia que pode mudar realidades político-sociais em todas as esferas do poder.
Num passado recente, um oportunista, hoje presidente da República, falou em nova política para ganhar eleição. Se aparecer outro mentiroso falando em nova política não acredite! A política, desde Maquiavel até a eternidade, será basicamente a mesma. O que pode mudar a realidade em uma democracia é o nível de consciência e, por isso, exigência política de todo cidadão quando vota e, principalmente, depois de votar. De nada adianta termos uma “arma” de transformação nas mãos se não sabemos usá-la. Enquanto não houver essa consciência da maioria da população continuaremos a esperar em vão por um ‘Salvador da Pátria’.
No entanto, se um dia florescer a poderosa conscientização política, os salvadores da pátria seremos nós. Votaremos acima de tudo pelo que interessa ao bem comum. Afinal, o que interessa a uma sociedade tem que ser maior que qualquer político, porque o nível dos políticos de um país caminha junto com o dos seus eleitores. Cada nação tem a realidade que o voto da sua população construiu.
O dia em que chegarmos a esse ponto nunca mais perderemos tempo idolatrando político como idiotas. Políticos custam caro aos cofres públicos e tem que ser cobrados como servidores. E quando não correspondem não devem ser reeleitos. Ou melhor, devem ser demitidos! Esquecidos! Ficamos a reeleger pilantras por décadas e depois reclamamos da sorte. Ora, é a falta de consciência política que produz os pesadelos sociais e políticos que vivemos.
Mas, enquanto não chegarmos a essa consciência, a história vai se repetir! Continuaremos votando sem lembrar depois em quem votamos. Continuaremos a fazer escolhas sem responsabilidade. Continuaremos a votar por um churrasco, por uma bebedeira, pelo gás ou por uma dentadura e ficaremos ingenuamente impressionados com quem faz solidariedade ou caridade para negociar por votos. E, por fim, enquanto for dessa forma, falsos profetas continuarão usando o nome de Deus em vão para eleger seus candidatos!. Continuaremos reféns dos sórdidos interesses dos falsos políticos que se servem da política e do analfabeto político.
Precisamos nos libertar das correntes que nos aprisionam a estruturas seculares em pleno século XXI, como um voto de cabresto.
Precisamos entender que é preciso gostar de política sim para não ser idiota! Gostar e observar política não é questão de gosto, é questão de necessidade para que NÃO continuemos a ser governados por fanáticos, imbecis e corruptos que usam mal da política. Precisamos desenvolver em nosso povo a conscientização política como ferramenta para intervir nas mudanças pelas quais o Brasil clama. E não há outra saída, é preciso descobrir todo o poder do voto consciente nesse país, ou continuaremos eternamente esperando por ‘Salvadores da Pátria’, por falsos Messias e outros impostores ungidos.