O número diário de mortes de Covid-19 nos Estados Unidos passou de três mil pela primeira vez, provocando apelos para que os norte-americanos simplifiquem seus planos para o Natal, apesar da iminência de uma aprovação regulatória de vacinas.
As mortes de Covid-19 chegaram a 3.253 nesta quarta-feira (9) elevando o total acumulado no país desde o início da pandemia a 289.740 e a um recorde de 106.219 pessoas hospitalizadas com a doença.
Profissionais de saúde e pessoal de apoio, exaustos com as exigências da pandemia, têm visto pacientes morrerem enquanto milhões de norte-americanos se recusam a seguir os conselhos médicos para usar máscaras e evitar aglomerações para conter a disseminação.
O número diário de mortos superou a quantidade de vidas perdidas nos ataques de 11 de setembro de 2001.
“Nada de festas de Natal. Não existe uma festa de Natal segura neste país neste momento”, disse Michael Osterholm, membro da comissão de aconselhamento de Covid-19 do presidente eleito, Joe Biden, à CNN nesta quinta-feira (10).
Uma comissão de conselheiros externos da Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) deve se reunir nesta quinta-feira (10) para debater se recomenda uma autorização de uso emergencial da vacina da Pfizer e da parceira alemã BioNTech.
Um consentimento da FDA poderia vir na sexta-feira (11) ou no sábado (12), seguido pelas primeiras injeções nos EUA no domingo (13) ou na segunda-feira (14), disse Moncef Slaoui, principal conselheiro do programa de desenvolvimento de vacinas Operação Warp Speed do governo Trump, à Fox News.
Biden, que assume o lugar do presidente Donald Trump no dia 20 de janeiro, estabeleceu a meta de vacinar 100 milhões de pessoas nos primeiros 100 dias de seu governo.
Fonte: Agência Reuters