Laboratório de Ecotoxicologia e Eficácia dos Agrotóxicos do UNIFEB promove parceria com Eavision e Kip Iternational para avaliação da aplicação agrícola com drone

No último dia 22 de setembro o LEEA (Laboratório de Ecotoxicologia e Eficácia dos Agrotóxicos) do UNIFEB (Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos) recebeu a visita da Eavision, empresa chinesa de tecnologia em aplicação agrícola com drones, e da Kip International, que atua no segmento de produtos adjuvantes, a fim de estabelecer parceria de cooperação em pesquisa de desenvolvimento de aplicação com a utilização de drones.  

Segundo Fernando Dedemo, diretor-executivo da Kip International, o objetivo dessa parceria é possibilitar a realização de projetos de pesquisa e de desenvolvimento de avaliação da qualidade e da eficiência de aplicação de produtos agrícolas em diversos cenários brasileiros e em ambientes não-agrícolas, como produção de eucalipto, cana-de-açúcar, milho, ferrovias e canais de irrigação. “Também pretendemos oferecer suporte à tecnologia de aplicação de produtos agrícolas em ultrabaixo volume (UBV) nestas condições de manejo”, ressaltou.  

De acordo com o Prof. Dr. Claudinei da Cruz, que coordena o LEEA/UNIFEB, os estudos que serão desenvolvidos visam estabelecer a qualidade e a eficiência da utilização de drones de aplicação em diversas condições de trabalho. “Com isso poderemos determinar parâmetros e padrões para a melhoria da aplicação de produtos agrícolas, efeitos dos adjuvantes em aplicação com drones e efeitos da mobilidade de produtos aplicados em ambientes não-alvos, como deriva e outros componentes da dinâmica ambiental de agrotóxicos”, destacou.  

Os estudos promovidos por meio dessa colaboração também contarão com a participação da professora Nathalia Garlich, doutora em tecnologia de aplicação de agrotóxicos e coordenadora do LQA (Laboratório de Química Ambiental) do UNIFEB e de alunos do curso de Agronomia do Centro Universitário. “A participação dos estudantes nesse tipo de projeto é fundamental para que eles tenham conhecimento das novas tecnologias disponíveis para a aplicação de produtos químicos para a agricultura brasileira”, finalizou o professor Claudinei da Cruz.