Janeiro Branco foi criado com a finalidade de trazer assuntos de extrema importância sobre saúde mental. Entre formas de prevenção para o adoecimento mental e doenças já instaladas, hoje em dia possuímos um grande estigma em falar sobre doença mental, mas conversar sobre o assunto é um dos meios para aplacar essa dificuldade.
Hoje, já sabemos que há uma alteração no interior anatômico que justifique os transtornos mentais relacionadas às alterações biológicas e funcionamento da mente. Com o avanço da medicina possuímos meios de identificar alterações no funcionamento do cérebro, que justificam alterações no comportamento e nas relações interpessoais.
O paciente que sofre uma doença mental apresenta uma série de sintomas que vão prejudicar o seu funcionamento comportamental e psicológico, que vão desde o âmbito profissional, familiar e em suas atividades diárias, por exemplo.
Os transtornos mentais têm se tornado um adoecimento comum que geram aumento da incapacidade. A depressão é um dos principais casos de absenteísmo e/ou incapacidade de realização de atividades laborais ou mesmo familiares. Então, sim é considerado transtorno e doença, e não “apenas característica”. A depressão não é preguiça ou falta de Deus, como muitos ainda hoje dizem. Depressão é um transtorno, porque há uma alteração no funcionamento cerebral e atualmente isso já deveria ser incontestável.
Vale lembrar que temos transtornos muito diferentes, como psicóticos, onde o indivíduo perde a capacidade de realidade, como por exemplo, a esquizofrenia e outras doenças que são configuradas com sintomas psicóticos. Temos também transtornos onde essa conexão não se altera, porém, o prejuízo e consequências são tão severas quanto à depressão e transtorno de ansiedade, sendo estes, os mais comuns no mundo todo, além de outros transtornos.
Portanto, não fique preso a “rótulos”, pois não somos o nosso diagnóstico, e além de tudo temos a nossa subjetividade.