Governo de SP prorroga até o próximo dia 30 campanhas de ‘pólio’ e multivacinação

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu prorrogar as campanhas de vacinação contra Poliomelite e Multivacinação até o dia 30 de novembro. O término, inicialmente previsto para a última sexta-feira, foi estendido com a finalidade de aumentar a cobertura vacinal e a atualização das cadernetas de crianças e adolescentes.

Para garantir a prevenção contra a poliomielite (paralisia infantil), pais ou responsáveis por crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem levar os pequenos para receber a “gotinha” (vacina oral, VOP). Ainda é necessário proteger 1 milhão de crianças para alcançar 95% do público-alvo definido na campanha, que totaliza 2,1 milhão de pequenos. Até a última quinta-feira (12), apenas 1,1 milhão delas de vacinadas, atingindo uma cobertura de 52,4%.

Na campanha de multivacinação, o foco é atualizar mais cadernetas, aplicando doses de vacinas importantes e que podem estar pendentes, garantindo assim a devida proteção contra os vírus que circulam no território e podem provocar cerca de 20 doenças (veja mais informações abaixo).

Desde o início da campanha, em 5 de outubro, mais de 724,7 mil crianças e adolescentes de 5 a 14 anos comparecerem aos postos para atualização da carteira. Destes, 344,9 mil (47,6%) foram imunizadas. Já na faixa de crianças com menos de um ano, das 377,6 mil que estiveram nesses serviços, mais de 265,6 mil foram vacinadas, o que representa 70,3% do total.

“Com base na quantidade de vacinas aplicadas desde o dia 5 de outubro, avaliamos e optamos pela prorrogação das duas campanhas. Lembramos que a nossa meta proteger as crianças de zero a 14 anos contra a pólio e doenças sérias como meningite, hepatites, sarampo, febre amarela e outras.

Vamos perseverar para que as coberturas seja maiores, atingindo o que é recomendado pelas autoridades de saúde. Por isso, peço novamente que pais e responsáveis levem as crianças e adolescentes a um posto de vacinação até o final deste mês”, disse o Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.

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