O estado de São Paulo começou nesta segunda-feira (4) a aplicação da dose adicional contra Covid-19 nos profissionais de saúde que tomaram a segunda dose da vacina há pelo menos seis meses, ou seja, nos meses de fevereiro e março.
Também começa hoje a imunização dos idosos acima de 60 anos que tomaram as duas doses nesse mesmo prazo. Cerca de 1 milhão de trabalhadores de serviços públicos e privados de saúde, como hospitais, clínicas e ambulatórios, poderão receber este reforço na sua imunização.
Esta estratégia para incrementar a proteção das pessoas vacinadas foi iniciada no dia 6 de abril, com a priorização de 1 milhão de idosos e adultos imunossuprimidos. O calendário deste público foi programado com escalonamento das faixas etárias, começando pelos mais velhos, chegando à faixa de 60 a 69 anos a partir desta segunda-feira.
As doses adicionais são aplicadas com base nos intervalos de tempo mínimos após a segunda dose ou conclusão do esquema vacinal – de pelo menos seis meses para profissionais de saúde e quem tem 60 anos ou mais, e ao menos 28 dias para os adultos com imunossupressão.
Todos os imunizantes disponíveis na rede pública de saúde são seguros, eficazes e podem ser utilizados nesta iniciativa. Balanço de faltosos da 2ª dose A Secretaria de Estado da Saúde também segue incentivando os 3,8 milhões de faltosos que ainda não completaram seu esquema vacinal dentro do prazo.
Mesmo alto, o número já indica melhora em relação aos 4,3 milhões que estavam pendentes antes do ‘Dia V’, realizado no último sábado (2). Os 645 municípios do estado também seguem aplicando a segunda dose da vacina contra a Covid-19, essencialmente aos faltosos que não compareceram aos postos para a imunização.
Isto é possível nos dias da semana, e também já está programado um novo ‘Dia V’ para dia 16 de outubro. A estatística de faltosos cresceu após a antecipação do prazo da vacina da Pfizer, com 1,69 milhão de pessoas que precisam concluir esquemas vacinais, com a redução de 12 para 8 semanas no intervalo entre primeira e segunda dose. Outras 1,16 milhão ainda precisam tomar o imunizante da Astrazeneca e 963 mil a Coronavac.