De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o glaucoma é a segunda causa mais frequente de cegueira a nível mundial. Esse dano óptico geralmente é causado por um aumento da pressão dentro do olho, mas pacientes com níveis normais de pressão intraocular também podem desenvolver glaucoma.
O nervo óptico é a parte do olho que carrega a informação visual até o cérebro e é formado por mais de um milhão de células nervosas. Quando se eleva a pressão no olho, as células nervosas comprimem-se, o que as danifica e, eventualmente, até causa a morte delas, que resulta em perda visual permanente.
Segundo o oftalmologista barretense, Alessandro Toller, o glaucoma é assintomático. “Na forma aguda, pode levar à visão borrada, dor ocular, halos coloridos com a luz, náuseas, vômitos, cefaleia, e é causando por um aumento grande e agudo da pressão intraocular. Nas fases finais há perda importante do campo visual com visão em túnel”, explicou.
Apesar de a incidência ser maior em pessoas com idade acima dos 40 anos, o médico especialista alerta que a doença pode atingir pessoas de qualquer faixa etária. “A existência de uma história familiar de glaucoma, a miopia, a hipertensão arterial e a diabetes são os principais fatores de risco a ter em atenção”, destacou Toller.
O diagnóstico precoce da doença permite o início do tratamento antes que ocorram lesões graves no nervo ótico. Atualmente, ainda não existem formas de prevenção desta doença, mas alguns tratamentos são eficazes no controle da progressão do glaucoma.