Promotores federais norte-americanos apresentaram uma nova avaliação do cerco ao Capitólio dos Estados Unidos por apoiadores do presidente Donald Trump, dizendo em um processo judicial que os manifestantes pretendiam “capturar e assassinar autoridades eleitas”.
Os promotores apresentaram essa perspectiva em um processo no qual pedem a um juiz a prisão de Jacob Chansley, homem do Arizona que pertencente ao movimento de teoria da conspiração QAnon, que foi fotografado usando chifres enquanto estava na mesa do vice-presidente Mike Pence no Senado dos EUA.
O memorando de detenção, escrito por advogados do Departamento de Justiça no Arizona, dá mais detalhes sobre a investigação do FBI sobre Chansley, revelando que ele deixou um bilhete para Pence alertando que “é apenas uma questão de tempo, a justiça está chegando”.
“Fortes evidências, incluindo as próprias palavras e ações de Chansley no Capitólio, sustentam que a intenção dos desordeiros do Capitólio era capturar e assassinar autoridades eleitas no governo dos Estados Unidos”, escreveram os promotores.
Um defensor público que representa Chansley não foi encontrado para comentar o assunto. Chansley deve comparecer ao tribunal federal nesta sexta-feira.
A avaliação dos promotores ocorre no momento em que promotores e agentes federais começaram a apresentar acusações mais graves ligadas à violência no Capitólio, incluindo a revelação de casos na quinta-feira contra um homem, o bombeiro aposentado Robert Sanford, acusado de atirar um extintor na cabeça de um policial, e outro, Peter Stager, de espancar um policial com uma bandeira norte-americana.
Fonte: Agência Reuters