Dívida Pública Federal sobe 2,47% em outubro

A necessidade de recursos em caixa para cobrir os gastos extras com a pandemia de Covid-19 continuou a pressionar a dívida pública em outubro, com o Tesouro Nacional emitindo títulos em níveis recordes. A Dívida Pública Federal subiu, em termos nominais, 2,47%, passando de R$ 4,527 trilhões para R$ 4,638 trilhões.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna, que é a parte da dívida pública em títulos no mercado interno, subiu 2,48% em outubro, passando de R$ 4,281 trilhões para R$ 4,387 trilhões.

A alta deve-se, segundo o Tesouro, à emissão líquida de R$ 76,79 bilhões na Dívida Pública Mobiliária Federal interna. Além disso, houve a apropriação positiva de juros (quando os juros da dívida são incorporados ao total mês a mês), no valor de R$ 29,25 bilhões.

A emissão líquida de títulos da Dívida Pública Mobiliária Interna deu-se pela diferença entre o total de novos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional – R$ 173,26 bilhões – em relação ao volume de títulos resgatados (embolsado pelos investidores), que somou R$ 96,47 bilhões.

De acordo com o Tesouro Nacional, as emissões totais em outubro atingiram o maior nível para um único mês desde o início da série histórica, em 2006. Até então, o recorde havia sido registrado em julho de 2020, quando o Tesouro havia posto em circulação R$ 156,4 bilhões em títulos públicos.

Fonte: Agência Brasil