Que encanto é esse(?) que faz ainda “brotar” o riso nos dias cinzentos em que vivemos. Que encanto é esse? É o esporte que, por meio de toda tradução mitológica que há na história dos Olimpíadas, revela o lado lindo da vida na disputa sadia e na confraternização nos jogos entre as nações.
Não foi por acaso que IMAGINE, de John Lennon, abriu a emoção dos jogos de Tóquio. Não é por acaso que mesmo morrendo de sono jamais desistimos dos encontros mágicos QUE FAZEM O DIA NASCER FELIZ! Encontros com a fadinha Rayssa Leal, com a magnífica Rebeca Andrade, com o determinado Ítalo Ferreira nos mares da emoção… Enfim… Com TODOS os verdadeiros guerreiros que conquistaram ou ainda conquistarão medalhas e também com aqueles que não (conseguiram ou não conseguirão) até o fim dos jogos, mas que (honraram e honrarão), com brilho, raça e suor as cores do Brasil.
Nesses tempos em que muitos idiotas pensam serem patriotas, muitos micos são chamados de mitos e que participante de reality show é chamado de guerreiro, quem sabe esses “meninos e meninas” do Brasil, representando suas histórias de lutas, mas também todas as dores, a miséria de um país que nega oportunidades e políticas públicas a milhares de talentos, que ficam escondidos sem nenhuma oportunidade pelo interior da desigualdade de tantos “BRASIS”, possam mostrar OS SIGNFICADOS de patriota e guerreiro.
Num país que geralmente só tem olhos para o futebol, para “NEYMÁSCARAS” e outros bilionários sem noção do mundo da bola, ainda bem que temos a “janela” dos Jogos Olímpicos, a magia que revela a beleza pura dos outros esportes esquecidos pelo poder público e também pelo povo brasileiro.
Temos os Ítalos, Raíssas, Rebecas e Anas Marcela em madrugadas felizes DESPERTANDO O RISO E A LUZ em uma nação sofrida nos lembrando que, apesar de tanta “gente feia de alma” que está no poder, que apesar de toda realidade podre da política brasileira e de toda falta de incompetência coletiva (enquanto povo) para transformar realidades, graças a Deus, temos a cada disputa olímpica o exemplo de uma gente determinada, que não tem medo de pirraça que vai à luta nos enchendo de orgulho.
São representantes do sonho de um dia, quem sabe, vermos esse país gerando, por meio do esporte e educação, um povo mais cidadão e, por consequência, mais feliz uma nação.
Por mais polêmica que tenha sido a realização dos jogos no atual cenário mundial, nossos atletas resgataram de alguma forma nossa autoestima e isso nos traz a esperança que brilha na pureza do olhar da FADINHA! Uma esperança que diz que amanhã pode ser um lindo dia da mais louca alegria se tivermos a mesma dedicação e superação que nossos atletas ensinam: “DESISTIR DOS NOSSOS SONHOS, JAMAIS!”