O Instituto Sociocultural do Hospital de Amor de Barretos realizou uma oficina de desenhos com a utilização das “Splashcletas”, criadas pelo artista Gui Teixeira. A atividade aconteceu em dois dias, 12 e 13 de junho, e foi direcionada às crianças e adolescentes em tratamento no Hospital Infantojuvenil, fazendo parte do projeto “Arte para a Vida”, em parceria com o Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet.
O artista Gui Teixeira utilizou bicicletas comuns na construção das Splashcletas e explica seus objetivos, “desenvolvi as três ‘Splashcletas’ aadaptando cada uma das bicicletas, coloquei no lugar da garupa um compartimento com uma roda. Neste local é onde se coloca o papel sulfite, com uma gramatura mais alta, e com auxílio de bisnagas despeja as tintas coloridas, uso a do tipo acetinada e com brilho. O monitor ou a criança, ao pedalar a bicicleta, a partir da força centrífuga, faz essa mistura de cores, proporcionando um efeito muito bonito, diferenciado, ou seja, uma pintura criativa e abstrata”, explicou o artista.
Ele explique que é um artista que atua também com a educação. “Por exemplo, nessa oficina a criança ou o adolescente vai utilizar a concentração, a criatividade, muitos deles pesquisam as combinações de cores e ficam alegres no final com a arte pronta”, pontua.
Ester dos Santos da Silva, que é mãe da Alice dos Santos da Silva, de 4 anos, paciente do Hospital Infantojuvenil, falou que a atividade é bastante importante no ambiente hospitalar. “Achei muito divertida e interessante esse tipo de oficina, pois os pacientes aprendem algo diferente também. A minha filha adorou, ela nunca tinha visto as Splashcletas, nem eu!”, revelou.
As pinturas dos participantes, resultantes da oficina, após secarem, foram entregues a seus autores e cada um pode levar uma recordação dessas manhãs de arte e alegria.
O Instituto Sociocultural é uma associação civil sem fins lucrativos, fundada em 2008 e responsável pela viabilização e implantação de projetos públicos socioculturais em prol à Fundação Pio XII e também para a sociedade em geral.
Integrando cultura, saúde e ciência, o Instituto Sociocultural traz uma abordagem da doença como ocorrência dinâmica, que pode ser pensada a partir de atividades lúdicas, que extrapolam seu universo, por meio de vivências e linguagens que estimulam a humanização dos processos de prevenção, tratamento e cura.