Vamos a mais um episódio surreal ligado a um governo que muitas vezes parece um circo. O senador Chico Rodrigues, vice líder do governo e quase “união estável” do presidente da República, foi pego pela Polícia Federal com R$ 33 mil entre as nádegas. O agora famoso “senador cueca” também dava emprego a Leo Índio, sobrinho extremamente próximo de Carlos e Jair Bolsonaro. Será apenas coincidência?
Alguns dias antes, Bolsonaro dizia aos seus apocalípticos seguidores que a corrupção havia acabado. Talvez ele tenha acabado com a Lava Jato, mas agora teremos a Lava Cueca.
A verdade é que não será usando o dom de iludir que o presidente acabará com a corrupção. Não será repetindo mentiras milhões de vezes como fez na campanha eleitoral que a corrupção chegará ao fim. Um governo que vive num mundo paralelo, ou seja, no mundo da lua e que foi eleito basicamente por fakes news, fanatismos e radicalismos não tem estrutura lógica e até moral para combater a corrupção.
Como poderíamos ter um governo diferente se na Presidência temos hoje um ex-deputado de baixo clero que em várias décadas de mandato teve como grande obra a multiplicação de seus próprios bens? Seria esse homem o salvador da pátria na luta contra a corrupção?
Como acabar com a corrupção se Jair Bolsonaro agora está no colo do ‘Centrão’? Não é preciso ter bola de cristal para ver que casos de família, ‘Centrão’, ligações perigosas e ‘cuecas da vida’ farão muita corrupção correr debaixo dessa ponte chamada Governo Bolsonaro.
“A corrupção acabou” é mais uma fake news publicada pelo governo, ou melhor, é conversa para “gado” dormir!