Conta de energia cara? Saiba com evitar

A conta de energia elétrica tem se tornado um verdadeiro pesadelo para os consumidores cativos brasileiros, isto é, consumidores comuns, que compram eletricidade das distribuidoras.

Recentemente, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou reajustes das bandeiras tarifárias, que chegam a 63,7%. Como se não bastasse, em 2022, as concessionárias e permissionárias também têm aplicado aumentos de 7% a 24% nas cobranças mensais, que refletem a alta da inflação.

“Hoje em dia, é quase impossível saber quanto vamos gastar no mês seguinte. Os valores tendem sempre a aumentar. Para fugir desse ciclo, uma boa alternativa é investir em sistemas de geração de energia solar fotovoltaica, que são muito mais econômicos e sustentáveis”, opina a sócia-diretora da EcoPower Energia Solar, Náchila Santos.

O alto preço cobrado pelas distribuidoras é um dos fatores que impulsionam o crescimento exponencial do setor de energia solar fotovoltaica no Brasil. Dados da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) apontam que, somente no primeiro semestre deste ano, foram instalados 15.852 MW de potência, superando os doze meses de 2021, com 13.712 MW. 

Apesar do crescimento, ainda há muito potencial a ser explorado. Esse nicho de mercado corresponde a apenas 7,8% da matriz energética nacional, ao passo que as usinas hidrelétricas, por exemplo, correspondem a 54%.

“A principal vantagem é que o Sol é uma fonte de energia limpa e praticamente inesgotável na natureza. Mesmo em dias frios ou parcialmente nublados, é possível converter radiação solar em eletricidade. Então, se bem dimensionados, esses sistemas garantem economia, sem ter que abrir mão de pequenos prazeres do dia a dia, como dormir com o ar-condicionado ligado”, destaca Náchila.