A Câmara promoveu debate nesta sexta-feira (11) sobre a realização, ou não, do Carnaval e blocos de folia em Barretos devido à Covid-19.
Conforme prevê o Regimento Interno da Câmara, o objetivo da Audiência Pública é selecionar debatedores a favor e contra o tema proposto, além de ouvir a opinião da população e das instituições envolvidas.
Autoridades a favor do Carnaval apresentaram os benefícios com a realização de eventos para o município, como a geração de empregos temporários, renda e impulsionamento da economia no período, principalmente no setor hoteleiro.
Já os debatedores contrários à realização do Carnaval lembraram o sofrimento das famílias que tiveram pessoas vitimadas pela Covid, além de mostrar preocupação com a falta de atendimento médico e leitos de UTI se os casos graves de contaminação aumentarem nas semanas seguintes à folia.
Entre as autoridades presentes estavam o Presidente da Associação Os Independentes, Jerônimo Muzetti; o Secretário Municipal de Saúde, Kleber Rosa; o advogado representante da APPP (Associação de Participação Popular na Política), Noel Santos; o representante do CREMESP (Conselho Regional de Medicina do Estado de SP), Dr. Cesar Mauricio da Silva; a Presidente da OAB 7ª Subseção, Arany L’apiccirella; o representante do 33º BPM-I (Batalhão de Polícia Militar do Interior), Major PM Darbo; a Comandante da 1ª Cia, Capitã Esther Sewastjanow Silva Santos; o médido Dr. Fauze Jose Daher; e o Secretário Municipal de Turismo, Cuiabano Lima.
Vários munícipes, representantes de classes, estudantes, organizadores e trabalhadores na área de eventos lotaram a galeria da Câmara (com as devidas medidas de prevenção à Covid-19) para opinar sobre o tema.
A Audiência foi conduzida pelo vereador Rodrigo Malaman (PSDB) [autor do requerimento]. Os vereadores Ricardo Bodinho (PP), Juninho Bandeira (PL), Angelo Tegami (PV), Dr. Chafei (MDB) e Nestor Leonel (DEM) também participaram das discussões.
Apesar de a Câmara Municipal promover o debate sobre a realização, ou não, de eventos carnavalescos em Barretos no ano de 2022, a decisão final sobre o tema caberá ao Poder Executivo.