A artrose é uma doença crônica que pode afetar diversas regiões do organismo. É uma condição extremamente normal, porque se trata simplesmente do envelhecimento da articulação e todo individuo está sujeito à artrose após certa idade. As cartilagens são estruturas que recobrem as extremidades dos ossos do corpo. São elas que impedem o contato direto entre um osso e outro, o que poderia causar atrito, dor e desgaste acentuado. Porém, ao realizar essa função, essas estruturas sofrem impacto constante. Assim, ficam muito sujeitas a desgaste.
A função da cartilagem que se situa entre ossos é justamente permitir que os ossos deslizem sem que haja atrito. Porém, a artrose inicia exatamente nessa cartilagem, afetando o movimento do indivíduo. É igualmente comum que o paciente com artrose perceba certa rigidez ao realizar alguns movimentos após período de repouso e esta dificuldade desaparece em cerca de 30 minutos. Estalos, rangidos e crepitações são constantes e, muitas vezes, aparecem no mínimo movimento.
Regiões que suportam grande peso e alta demanda de movimento são as mais sujeitas à artrose. Isso inclui, então, a coluna vertebral, o quadril e os joelhos. No caso destes últimos, a pressão diária é ainda maior, porque são os principais responsáveis por garantir a locomoção do indivíduo.
Receber o diagnóstico de artrose não significa que você deverá ficar sempre deitado ou com dor. Pelo contrário. Antigamente, se pensava que quem tinha artrose não poderia fazer nenhuma atividade física. Mas, com o desenvolvimento dos estudos, percebeu-se a importância da atividade física para quem tem artrose.
A fisioterapia se torna um forte aliado no tratamento da artrose, equilibrar e fortalecer a musculatura com o foco em alívio da dor ajuda a reduzir ao máximo possível o desgaste progressivo da cartilagem, corrigindo os movimentos do paciente.
De forma geral, a fisioterapia é indicada sempre que o paciente apresenta sintomas. Para realizá-la, é preciso seguir as orientações de um fisioterapeuta. O profissional será o responsável por montar um quadro de exercícios específicos para a sua gravidade de artrose, tornando os efeitos dos exercícios o mais benéficos possível.
O objetivo é deixar o paciente independente do fisioterapeuta, ensinando a autogerenciar o problema, por meio das habilidades adquiridas pelo autotratamento e autocuidado evitando, assim, os sintomas fortes, persistentes e a incapacidade dos movimentos.