Há mais de um ano o Aeroporto Estadual Chafei Amsei de Barretos está parado sendo utilizado apenas para decolagens e pousos de aeronaves particulares. Os voos comerciais realizados pela empresa Twoo Flex foram suspensos assim que começou a pandemia e deste então não voltaram a operar na cidade.
O aeroporto recebeu os investimentos do governo paulista, com reforma de seu espaço interno e pistas de decolagens. No entanto, no começo de abril o governador João Doria anunciou a concessão de 22 aeroportos do Estado.
Os aeroportos estão divididos em dois blocos – Noroeste e Sudeste – e a concessão terá prazo de 30 anos, com início da gestão em 2022. O aeroporto de Barretos está incluído no bloco Noroeste, juntamente com o de São José do Rio Preto. Poderão participar da licitação empresas nacionais ou estrangeiras, consórcios, instituições financeiras e fundos de investimentos.
A concessão para iniciativa privada prevê a prestação dos serviços públicos de operação, manutenção, exploração e ampliação da infraestrutura aeroportuária estadual, que está atualmente sob gestão e operação do DAESP (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo). A ARTESP (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo) passa a ser agência reguladora do contrato de concessão.
Com caráter de concorrência internacional e prazo de operação de 30 anos, o contrato prevê modelo de remuneração tarifária e não tarifária, por meio da exploração de receitas acessórias, como aluguéis de hangares ou atividades comerciais, no terminal, restaurantes e estacionamento ou pela realização de investimentos para exploração de imobiliária, com grande potencial para o desenvolvimento de novas atividades e negócios em torno dos aeroportos.
O leilão dos blocos Noroeste e Sudeste está previsto para ser realizado na sede da B3, em São Paulo, nesta quinta-feira (15).