Ao longo de mais de um ano vi coisas, ações e comportamentos escancarados no curso desse “rio de lágrimas” de uma pandemia, que traduzem a vergonha que sinto de muitos brasileiros que agem muito além da falta de respeito ao próximo e que vão além da imaginação que toda falta de empatia possa ter.
Coisas do tamanho do negacionismo, que nega a dor do outro e que mostra o “avesso” assustador do mais humano que deveria morar na alma de todo ser verdadeiramente humano! Ainda mais em um tempo tão cruel!
Egoísmo, ignorância e até insanidade disfarçada de normal e que parece a cada dia maior dando a impressão de ter destruído toda lucidez e sensibilidade que um dia brilhou no horizonte.
Ignorância, insanidade, gente fútil, pretensiosa, arrogante desfilando almas mesquinhas desnudas por essa avenida de energia pesada que se tornou o Brasil, potencializadas por tudo que há de mal e que vibra no “hospício” que nos desgoverna.
Mas, quando pensei que havia visto de tudo, eis que André Mendonça, que nos dias vergonhosos que vivemos, é protagonista no filme dos “capachos” de Jair Bolsonaro, e que foi colocado como ministro da Justiça para intimidar e perseguir críticos ao presidente usando como instrumento a (LSN), uma lei dos tempos da Ditadura.
Agora ele foi conduzido ao seu verdadeiro papel de “puxa saco” e advogado do presidente da República inspirado pelo seu sonho sem limites de ser ministro do Supremo Tribunal Federal.
Mendonça é terrivelmente evangélico! E também é terrivelmente irresponsável! Segundo esse ser interplanetário, os fiéis estão dispostos a morrer pela liberdade religiosa. E o que ele quer com essa declaração? Manipular ainda mais um povo, que na verdade é uma “massa de manobra” guiada pelo seu fanatismo religioso e que foi decisivo na escolha pelo desgoverno trágico que desgoverna o país.
Quer incendiar ainda mais esses fieis a continuar pressionando absurdamente (num momento de dor) prefeitos, governadores e Supremo Tribunal Federal, saindo às ruas pedindo pela liberação de cultos presenciais. Com isso o capacho presidencial propõe a falta de solidariedade diante do momento que vive a nação.
Na verdade, uma proposta que vai na contra mão do verdadeiro cristianismo diante do sofrimento que vivemos. Propõe a luta até a morte! Enquanto milhares de brasileiros lutam pela vida em hospitais.
Os “religiosos” que seguem essa linha radical, talvez por interpretações errôneas do Cristianismo, podem nunca terem parado para pensar no que parece óbvio: o Homem de Nazaré, POR TODO AMOR que tem pela humanidade, JAMAIS DESEJARIA A MORTE DE NINGUÉM E MUITO MENOS NADA QUE ESPALHASSE AINDA MAIS ESSE VÍRUS CRUEL!
Só resta aos que, de fato, tiverem bom coração, em nome de todos os que lutam pela vida, manterem os templos fechados, independente da decisão do STF.
E mesmo enquanto não poderem ir ao templo, que tal marcar um encontro MAIOR com CRISTO, aquele que só pode acontecer no coração, alma e ações.
E, talvez assim, possam entender que um dia terão que escolher entre a VERDADE QUE LIBERTARÁ, QUE É JESUS CRISTO, ou então, continuar seguindo a MENTIRA dos falsos pastores, falsos profetas e suas falsas interpretações e intenções…