Os casos de coqueluche estão em alta no Brasil e em países vizinhos nos últimos anos. A doença, que pode ser prevenida com vacina, em determinados casos pode se agravar e até levar à morte.
A coqueluche pode se manifestar em pessoas de todas as idades, sendo comum complicações quando atinge mulheres que estão amamentando. No Brasil, a maior parte dos casos registrados nos últimos anos foi em crianças menores de 1 ano. Em Barretos, já foram confirmados 10 casos da doença neste ano, todos entre agosto e outubro. Em 2022 e 2023, houve apenas uma confirmação em cada ano.
A cobertura vacinal no Estado de São Paulo está abaixo do ideal. Diante disso, a Secretaria de Estado de Saúde emitiu alerta para que a proteção contra a doença seja colocada em dia. As primeiras doses da vacina contra a coqueluche devem ser tomadas aos 2, 4 e 6 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre cada dose.
A vacinação contra essa doença é eficaz, mas não se atinge imunidade duradoura. Portanto, reforços podem ser necessários em crianças de até 4 anos, gestantes e profissionais de saúde.
Deve-se procurar uma Unidade Básica de Saúde para que o profissional confira a carteirinha para identificar se a imunização está completa ou se é necessário reforço. Em todas as UBSs de Barretos, há atendimento na sala de vacinas de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 8 às 16h, e no Novo Postão, das 8 às 12h.
Sintomas e tratamento
A coqueluche é altamente contagiosa, com potencial de transmissão ainda maior que o da Covid-19. Causada por bactéria, a coqueluche tem como principais sintomas crises de tosse seca, febre baixa, corrimento nasal e mal-estar, podendo provar insuficiência respiratória e até óbito.
Nas fases iniciais, podem ocorrer febre pouco intensa, mal-estar geral, coriza e tosse seca. A tosse pode persistir por vários meses. Diante do aparecimento de sintomas, deve-se evitar contato com outras pessoas e procurar uma UBS, pois é necessário tratamento com uso de medicamentos.