Milton Figueiredo é um jornalista multifacetado

Milton Figueiredo é um jornalista multifacetado. Tudo o que se propõe a fazer realiza com primor e muita dedicação. Venha conosco conhecer um pouco mais dessa personalidade incrível.

INTERLIGADO – Qual é a sua profissão?

Milton – Sou jornalista, atuo como assessor de comunicação e imprensa, também sou produtor de eventos, produtor cultural, roteirista, diretor, escritor, missólogo, misterólogo e educador ambiental.

INTERLIGADO – É natural de onde? O que você acha de sua cidade?

Milton – Sou natural de Barretos. É uma cidade que precisa crescer ainda em muitos aspectos, mas tenho orgulho de dizer que sou barretense, que vivo aqui. Apesar de não ser uma cidade perfeita, grande, uma metrópole, é uma grande cidade, e não há quem não conheça Barretos, seja pela Festa de Peão, ou pelo Hospital de Amor.

INTERLIGADO – Conte-nos um pouco sobre sua trajetória profissional?

Milton – Minha trajetória na comunicação começou em 2008, quando o padre Ronaldo José Miguel me convidou para assumir a assessoria de comunicação e imprensa da Diocese de Barretos, portodo trabalho que já desenvolvia junto à Pastoral da Comunicação. O bispo diocesano da época, Dom Antonio Gaspar (atualmente bispo emérito), aprovou e desdeentão fui tendo experiencias incríveis. Por conta do trabalho junto à Igreja Católica conheci diversos lugares do Brasil, vários profissionais e solidifiquei minha carreira enquanto comunicador na cidade. Formei-me como bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo em 2012, pela Unilago de São José do Rio Preto. Desde 2018, tenho minha agência de produção onde desenvolvo trabalhos de comunicação e produção cultural. Em 2021, fui um dos contemplados com recursos da Lei Aldir Blanc e roteirizei, produzi e dirigi a segunda temporada da ‘Turma do Peãozinho’, que estreou nas redes sociais em 12 de outubro de 2021, e atualmente é exibida pela TV Câmara Barretos.
Na área de concursos de beleza, iniciei em 2011, quando criei o Mister Rodeio Brasil. Em 2018, resgatei o Miss Rodeio Brasil, criado por Ney Macedo, e a partir desse ano comecei a organizar as edições juntas dos dois concursos que se solidificaram e se tornaram referência e o maior concurso do país no gênero, passando a ser copiado em diversos locais do Brasil, inclusive em Barretos.
Além do Miss & Mister Rodeio Brasil, tive de 2016 até o ano passado a franquia do estado de São Paulo no concurso Mister Eco Brazil. Neste certame, em 2022, conquistei o título nacional com o modelo que representou os paulistas na cidade de Bonito/MS.
No ano passado, com um modelo que já havia vencido o Mister Rodeio Brasil em 2013, conquistei o primeiro titulo internacional, na Venezuela. Lucas Bóvi recebeu o título de Mister Earth International 20213 (Mister Terra Internacional). E neste universo, fui convidado para, em 2025, produzir a edição internacional do concurso no Brasil, e estou estudando qual cidade poderá ser a sede do certame.
E pelo terceiro ano consecutivo, sou o organizador do Concurso Rainha Os Independentes. É uma grande honra e orgulho poder coordenar este concurso tão tradicional em Barretos, que temais de 50 anos. Eu cresci assistindo e admirando este concurso e agora sou um dos poucos que têm esse privilégio e me deixa envaidecido demais. Organizar um evento que traz a marca Os Independentes é uma grande responsabilidade e um privilégio.
Também tenho tido a grata satisfação de poder fazer, como prestador de serviço licitado, a assessoria de comunicação e imprensa do SAAE Barretos. Utilizar o método da educomunicação para desenvolver a informação, formação atrelada com a educação ambiental foi um divisor de águas na minha profissão. No SAAE, tenho a oportunidade de desenvolver atividades que vão além daquilo que sou pago para fazer. Com muito entusiasmo criei para autarquia o projeto de educação ambiental ‘Super Conscientes’, que hoje é uma referência nacional, em que posso contribuir com nosso município desenvolvendo ações de educação ambiental a fim de que sejamos uma Estância Turística mais sustentável.

INTERLIGADO – Acredita em signos? Qual é o seu?

Milton – Acredito, mas não nessas previsões do dia a dia. Acredito que os signos moldam nossa personalidade. Antes, por influência da religião que eu praticava 100%, eu não acreditava, mas não há como negar que eu sou todo capricorniano. Tudo o que se fala dos capricornianos eu sou. Sou disciplinado, responsável e ambicioso (sem nunca ter passado por cima de ninguém, que fique claro. E quem me conhece sabe!). Sou prático, objetivo, valorizo a estabilidade e a segurança, sou reservado, introvertido, e extremamente leal a quem merece a minha lealdade. Aprecio demais a honestidade e a gratidão, e muito pé no chão. Ah, e frio, outra característica dos capricornianos, mas não por sermos ruins, mas é que odiamos perder tempo, detestamos pessoas babacas, vazias e interesseiras.

INTERLIGADO – Pratica esportes? Qual?

Milton – Sempre odiei praticar esportes. Educação Física era a matéria que eu mais odiava na escola, até mais que Matemática. De todos, o que mais gosto de assistir e ainda jogava era o vôlei. Por conta da saúde, eu faço hidroginástica duas vezes na semana.

INTERLIGADO – Uma viagem inesquecível? E para a onde será a próxima?

Milton – Escolher apenas uma é bem difícil. Mas, vou destacar o Rio de Janeiro. Na minha primeira viagem, em 2006, poder conhecer o Cristo Redentor e demais lugares que eu só havia visto nas novelas como o Jardim Botânico, Leblon, Copacabana, me marcaram demais. Foi incrível. Em 2011, voltei e tive a oportunidade de conhecer os Estúdios Globo, na época ainda chamado de Projac. E eu nem preciso dizer a sensação do que é estar naquele lugar!

INTERLIGADO – Qual é sua lembrança mais marcante?

Milton – Eu sou muito nostálgico. Mas, vou destacar uma lembrança recente e que me enche de orgulho, que é a realização da edição 2024 do Miss & Mister Rodeio Brasil aos pés do Jeromão, no Parque do Peão. Quando o Reinaldo Costa, meu amigo desde a infância e produtor do meu concurso, me deu essa sugestão eu achei uma tremenda loucura e jamais esperei que tivesse a aprovação de Os Independentes. Foi um evento incrível, histórico, e por diversas vezes eu achei que não conseguiria entregar um evento tão lindo como foi, pois nas semanas anteriores minha mãe teve dengue e foi muito difícil conciliar o tratamento dela com a organização do concurso e meu trabalho com meus clientes. Mas, Deus me deu força para ser resiliente, minha mãe hoje está ótima graças a Deus e os frutos do evento que estou colhendo estão sendo maravilhosos. A repercussão está além do que eu esperava.

INTERLIGADO – O que você acha das redes sociais? Utiliza com frequência?

Milton – Sendo bem sincero, na minha opinião, as redes sociais é uma das maiores desgraças que o homem já criou em toda a história da humanidade. Oque era para nos conectar com o mundo, serviu para dar voz a quem não sabe falar, a espalhar mentiras mais facilmente. Muitas vezes as pessoas expressam suas opiniões pelas redes sociais enquanto estão no banheiro… Eu, se pudesse, não utilizava. Em 2010, quando passei a utilizar o Facebook, e usava o Twitter, me perguntava qual era a necessidade das pessoas, e a minha, de falar e mostrar que eu estava assistindo tal filme, comendo tal coisa, que eu estava bravo com tal empresa… Tanto que criei um personagem chamado Adevilso para eu falar com ele, porque me sentia um idiota falando com todos mundo e ao mesmo tempo com ninguém. Uso por ossos do ofício, já que trabalho com comunicação. Mas, se pudesse, eu não teria nenhuma rede social.

INTERLIGADO – O que você assiste na televisão (aberta, fechada ou streaming)?

Milton – Eu tenho tido muito pouco tempo para ver TV ou streaming, por conta de trabalhos. Mas, quando dá tempo, assisto ao Jornal do Meio-dia da nossa ValeTV, vejo o Jornal da EPTV, quando dá, alguns pedaços do Jornal Hoje, Jornal Nacional e Jornal da Band (que é o meu telejornal preferido atualmente). Quando dá, também gosto de ver essa novela das sete, ‘Em Família”. Acho divertida e leve. Poderia ver pelo Globoplay, mas acompanhar novela hoje em dia tem que ser muito boa mesmo para eu me dedicar. O streaming dá a oportunidade de assistir quando a gente pode, sem perder nada. Eu tenho acompanhado, quando sobra tempo, ou tiro tempo pra ver, no Globoplay a série ‘Justiça 2’, quase acabando a novela mexicana ‘A Intrusa’, e Netflix estou assistindo ou assisti e aguardo as novas temporadas de ‘Outlander’, ‘Elite’, ‘Hearstoper’, ‘The Chosen – Os Escolhidos’. E tenho salvo inúmeros filmes e séries que espero conseguir assistir.

INTERLIGADO – Estilo musical preferido?

Milton – Eu gosto de música boa. Pra mim, música boa tem que me trazer sentimentos bons, lembranças ou sonhos. Eu ouço música brasileira, mexicana, italiana, coreana, portuguesa, espanhola, japonesa, árabe, inglesa e americana. Acho as músicas da década de 1980 e 1990 insuperáveis, sejam nas letras, arranjos, artistas. Minha cantora favorita é a italiana Laura Pausini, mas cantando em espanhol. De música americana tenho ouvido muito o Lauv, que descobri recentemente.

INTERLIGADO – Algum livro, filme ou série marcante?

Milton – Eu teria uma lista imensa para dizer. Mas, na literatura eu vou destacar a saga de Harry Potter. ‘Titanic’ acho que é o filme que mais me marcou. Não o meu preferido, mas pela época, é o único cd que eu tenho de uma trilha sonora de um filme… o tema interpretado por Celine Dion… Eu assisti no cinema duas vezes. Um amor proibido e marcado por uma tragédia. E séries eu também teria várias para falar, mas eu vou tomar a liberdade para relatar a minha telenovela favorita. Já fui muito noveleiro! Eu destaco a novela ‘Betty, a feia’, como a minha novela favorita e marcante. Eu só a assisti pela RedeTV, acho que em sua terceira reprise. É uma novela simples, leve, mas tão profunda e diferente de todas até então. A mulher fora dos padrões de beleza, inteligente, apaixonada pelo patrão que entra numa enrascada para salvar a empresa dele e no final passa por uma transformação que vai além da aparência física, mas da autoestima, de se amar, se valorizar, se dar o respeito. Essa novela é tão perfeita que teve mais de 20 remakes pelo mundo afora, inclusive no Brasil, mas que a TV Record fez o favor de apresentar uma péssima versão, destruindo o encanto da original. Mais de 20 anos depois, em julho desse ano, os fãs de Betty poderão acompanhar uma série pela Amazon Prime com a continuação. Veremos a vida de Betty agora mãe de uma jovem de 20 anos. Estou bem ansioso!

INTERLIGADO – Qual é a lembrança mais bonita que carrega consigo?

Milton – Como disse, sou muito nostálgico e teria várias lembras para contar. Vou destacar o dia do lançamento da segunda temporada da ‘Turma do Peãozinho’. No dia 11 de outubro de 2021, fiz o lançamento no auditório do Barretos Park Hotel com o elenco, produção e convidados para, numa avant-première, apresentar os dois episódios da websérie, em 15 episódios. Estávamos ainda na pandemia. Gravamos com muito sacrifício e respeitando todos os protocolos possíveis. E aquele dia foi a concretização de um sonho que eu tinha desde a infância que era de me tornar roteirista. Essa temporada da ‘Turma do Peãozinho’ posso dizer que foi uma obra autoral, de fato, pois criei, roteirizei, produzi, escolhi o elenco, dirigi, até editei… Tive participação em todos os processos. Acho que é a minha maior realização e satisfação. Foi uma delícia e mais uma tremenda loucura realizar essa obra, e em plena pandemia, apesar da Lei Aldir Blanc exigir e existir por conta da pandemia de Covid-19, cujo objetivo era apresentar entretenimento por meio das redes sociais. Todo esse processo é uma boa lembrança.

INTERLIGADO – Referência de pessoa (do seu círculo familiar/social ou famosa) que tenha influenciado positivamente sua vida?

Milton – Tenho algumas pessoas. Seria impossível me referir só a uma pessoa. No círculo familiar eu tenho que me referir à minha avó materna e minha mãe, duas mulheres fortes e simples que me ensinaram a ser uma pessoa honesta, ética, a nunca passar por cima de ninguém, e ser temente a Deus. Minha avó já está vivendo do outro lado da vida e minha mãe comigo. Serão sempre minhas referências, em tudo o que eu realizar. Minhas referências profissionais eu tenho o Wilson Britto, jornalista e escritor, que é o meu grande mestre na arte da literatura e do audiovisual. Foi com ele que dei os primeiros passos nessa aventura que é escrever ficção. Ele me apresentou Harry Potter, me ajudou demais a estar no Rio Janeiro para que eu pudesse ter formação em roteiro para novelas e séries de humor pela Associação Nacional de Roteiristas. Na comunicação, minha referência é a jornalista Luciana Gomes, e ela sabe. Costumo dizer que ela foi a minha terceira faculdade. Primeiro foi o Google, depois a Unilago e por terceiro ela que me ensinou a prática. E famosas eu tenho duas pessoas: a atriz e cantora Thalía, e a autora de novelas Glória Perez. São duas mulheres que passaram por momentos difíceis na vida pessoal e que não deixaram ‘a peteca cair’ e continuaram trabalhando. Thalía perdeu seu noivo enquanto começava a gravar a novela ‘Marimar’, e Gloria continuou a escrever anovela ‘De Corpo e Alma’ dias depois do assassinato de sua filha Daniela Perez. Além disso, são mulheres originais, de vanguarda, inspiradoras. Além de Glória, Manoel Carlos com suas novelas também me influencia com suas novelas. Como Glória, os temais atuais, polêmicos e que levam as pessoas a refletirem, indo além do entretenimento, têm muito a ver com o estilo que tenho nos meus textos, sejam inéditos, como os roteiros da Paixão de Cristo produzida em Barretos.

INTERLIGADO – Quem merece ser lembrado por você nesta entrevista?

Milton – Muitas pessoas precisariam e mereciam ser lembrados nesta entrevista. Mas eu preciso lembrar dos inimigos, dos adversários, dos concorrentes, e não porque eu os tenho assim, mas por me terem tornado dessa forma em suas vidas. Costumo dizer que o sol brilha para todos, aguenta ficar debaixo dele quem mais acha maneiras de não se queimar. Sem a inveja dessas pessoas, sem elas me apunhalando pelas costas, sem a ingratidão delas por mim, eu não teria me fortalecido e aprendido a fazer uma leitura melhor da energia das pessoas e a me afastar de seres que não são de luz, que nao agregam nada. Graças a elas eu cheguei a lugares que eu não imaginava, porque me incentivaram a ser melhor profissionalmente, a acreditar cada vez mais no meu potencial, e a mostrar que sou diferente delas. Vocês merecem muito ser lembrados e agradecidos!

INTERLIGADO – Quem é importante em sua vida?

Milton – A pessoa mais importante hoje na minha vida é a minha mãe. É o meu porto seguro. Sem as orações dela e o exemplo de honestidade eu não teria conquistado nem metade do que eu tenho nessa vida.

INTERLIGADO – E o coração, como está?

Milton – Batendo forte pelos meus trabalhos e coisas que ainda vão acontecer esse ano. Tem muita coisa ainda a ser realizada e, no momento, não há espaço pra outras paixões que não seja o meu trabalho.

INTERLIGADO – Fora do trabalho, gosta de fazer o quê?

Milton – Além de dormir, pois ando dormindo muito pouco e já estou precisando tomar remédio para ter uma noite tranquila de sono (já que meu cérebro não me dá sossego), gosto de ler, escrever (estou escrevendo três livros, e faz tempo que não volto a escrever por conta de trabalho), e assistir séries, filmes e novela.

INTERLIGADO – Comidas e bebidas preferidas?

Milton – Minhas comidas preferidas hoje são as que não têm lactose. Não posso comer mais o que eu gostava. Então, eu hoje sou obrigado a comer o que dá pra não passar mal.

INTERLIGADO – Não pode faltar no carrinho do supermercado?

Milton – Biscoitos e produtos sem lactose.

INTERLIGADO – O que precisa ser mudado no mundo?

Milton – Na minha opinião são muitas coisas. Mas, muito mesmo! Precisamos pensar que o mundo começa a partir de nós, da cidade em que moramos. Então, eu vou falar do que precisa ser mudado a partir de Barretos: precisamos ser mais sustentáveis, nos preocuparmos mais com o meio ambiente, com as mudanças climáticas. O simples ato de separar o que pode ser reciclável na nossa casa faz toda a diferença. Um copinho de café plástico demora séculos pra deixar de existir. Ao invés de usá-lo, podemos trocar por uma xícara de vidro. Outra coisa é cada um cuidar da sua própria vida e não querer que o resto das pessoas vivam da mesma forma. Não dá mais para querer impor padrões de beleza, religião, querer que todos tenham a mesma sexualidade, o mesmo ponto de vista. Somos seres únicos e plurais. Num universo tão basto somos apenas um pontinho azul e dentro desse pontinho azul somos um pontinho dentre outros bilhões de pontinhos. Gente feliz não tem tempo pra causar problema. Precisamos buscar a felicidade. Gente feliz é solidária, não se preocupa se o outro é isso ou aquilo, quer ver todo mundo bem, não se acha melhor que ninguém.

INTERLIGADO – O que falta para o Brasil melhorar?

Milton – Para o Brasil melhorar é preciso que cada brasileiro reconheça o poder que temos de ser um de primeiro mundo. Temos tudo! Dizer que precisamos eleger melhor os políticos é muito vago hoje pra mim, porque entendi que a política no Brasil é muito difícil de ser mudada, pois não se dá para fazer política da forma como ela foi pensada. A teoria da política é muito bonita, mas a grande maioria dos políticos só estão interessados em status, poder, luxo dentre outras coisas. Então, cabe a cada um de nós brasileiros procurar ser melhores cidadãos, buscar fazer a sua parte e fazer o máximo possível para que tenhamos um país melhor. Não dá pra esperar que os políticos façam algo por nós, se quisermos nós conseguimos fazer coisas grandiosas sem o poder público. O exemplo da força e união que o Brasil teve para ajudar os gaúchos mostra o potencial que temos. O povo brasileiro se quiser reconstrói tudo aquilo mais rápido do que os governantes que vão usar essa reconstrução visando apenas eleição e/ou reeleição. Quem quer fazer o bem não precisa de cargos. O que nossa mão direita faz a esquerda não precisa saber, e grande parte dos políticos, infelizmente, mostram se possível até o pé pra falar que o pé ajudou.

INTERLIGADO – Qual é a importância da fé em sua vida?

Milton – É essencial. Deus é a minha fortaleza! Entendi que fé vai além de se praticar uma religião. E a fé sem obras é vã.

INTERLIGADO – Qual é sua maior motivação?

Milton – Minha maior motivação é viver de uma maneira que, ao final da minha jornada nessa vida, eu possa olhar para trás e sentir orgulho do impacto que tive no mundo. Quero ter certeza de que não estive aqui apenas de passagem, mas que contribuí significativamente para as vidas das pessoas ao meu redor e para a comunidade como um todo, além de ter evoluído. Essa motivação me impulsiona a buscar sempre o melhor de mim, a ser proativo, a ajudar os outros e a fazer a diferença em tudo o que faço.

INTERLIGADO – Já realizou todos os seus sonhos ou falta alguma coisa?

Milton – Vixe, falta! Tem muita coisa que eu ainda quero realizar profissionalmente e pessoalmente. Tem muitos lugares que eu quero conhecer, desengavetar muitos projetos, promover muito mais educação ambiental, realizar entretenimento e reflexão com minhas obras. O meu sonho maluco e impossível seria poder realizar tudo ao mesmo tempo, porque eu sei que vou embora dessa vida não conseguindo realizar tudo o que desejo.

INTERLIGADO – Milton Figueiredo por Milton Figueiredo?

Milton – Milton Figueiredo é uma pessoa determinada, que sempre busca dar o melhor de si em tudo o que faz. Um profissional multifacetado, apaixonado pela comunicação, cultura e meio ambiente. Acredita que a educação e a informação são ferramentas poderosas para transformar vidas e, por isso, se dedico intensamente a cada projeto que assume. É um capricorniano típico: disciplinado, responsável e ambicioso, sempre respeitando e valorizando as pessoas ao seu redor.
Tem um imenso orgulho das suas raízes e da cidade de Barretos, onde construiu sua trajetória e contribui diariamente para seu desenvolvimento. Tem sua mãe e avó como grandes inspirações, e a fé é um alicerce essencial de sua vida.
É grato por cada oportunidade e desafio que enfrentou, pois eles o moldaram e fortaleceram. Sua maior alegria é saber que, de alguma forma, está deixando uma marca positiva no mundo, ajudando a construir um futuro mais sustentável e inclusivo.