A Polícia Civil de Barretos, por intermédio de policiais civis da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), com apoio de agentes do GOE (Grupo de Operações Especiais) da Delegacia Seccional e da CPJ (Central de Polícia Judiciária) de Barretos, assim como da 2ª DISE/DEIC/DEINTER-3 (Ribeirão Preto), desencadeou, na manhã de sexta-feira, a Operação “Prodigus”, que visava desarticular uma organização criminosa que organizou e praticou diversos roubos e furtos na cidade de Barretos entre os anos de 2019 e 2022.
As investigações duraram cerca de dois anos, quando os policiais civis, por meio de modernas técnicas de investigação, puderam apurar que 7 indivíduos se articularam para praticar, pelo menos, 16 roubos à residência e estabelecimentos comerciais e 1 furto à residência.
O líder da organização criminosa, um homem de 29 anos, preso hoje em Barretos, era responsável por levantar os locais onde os roubos e furtos seriam praticados. Depois disso, ele convidava outros indivíduos para executarem o crime e, praticado o roubo, dividiam os valores e bens subtraídos.
A organização mirava imóveis e estabelecimentos comerciais que guardavam grandes quantidades de dinheiro em espécie. Em um dos roubos, ocorrido em 2020, eles levaram R$ 150.000,00 em dinheiro e, em furto, praticado em 2022, subtraíram R$ 200.000,00.
Somando-se todos os valores subtraídos durante os crimes, a organização causou prejuízo de mais de 4 milhões de reais.
Os roubos eram praticados com emprego de arma de fogo.
Para lavar o dinheiro proveniente dos crimes, inicialmente, o líder da organização se associou a um homem de 38 anos, preso hoje em Barretos. Ambos abriram uma garagem de veículos, utilizando a compra e venda de automóveis para justificar um padrão de vida elevado.
Os dois ostentavam uma vida de luxo nas redes sociais. O nome da operação tem relação com esta ostentação por parte dos investigados.
Mais a frente, a investigação revelou que o líder da organização criminosa passou a lavar o dinheiro do crime se tornando sócio de duas empresas sediadas em Ribeirão Preto. Uma delas possuía capital social de R$ 1000,00 e, com a entrada do indivíduo como sócio, passou a ter capital de R$ 1,5 milhão de reais.
Além dos dois indivíduos presos, foram cumpridos mandados de prisão contra 5 homens, responsáveis por executarem os roubos, além de 11 mandados de busca e apreensão.
Um desses homens foi preso também em Barretos e, em relação aos demais, os novos mandados de prisão foram cumpridos em penitenciárias onde eles já estão presos pela prática de outros crimes.
Também foram apreendidos veículos e um jetski pertencentes aos investigados.