Mais uma vez, venho falar daquele assunto do qual você pode até tentar fugir, no entanto, tem de comê-lo com farinha por estar sempre no seu cotidiano: a política!
Neste mesmo espaço, eu escrevi sobre a importância de não trocar seu voto por bens não duráveis ou por bem algum. Temos de votar com consciência naquele candidato ou candidata que julgamos estar mais preparado para administrar a nossa cidade e que merece a sua confiança – algo muito caro e impagável. Lembre-se de que, a grosso modo, uma vez no poder, temos de engolir uma má administração por quatro anos (ou mais, dependendo do grau da nossa omissão).
Então, como votar? Não sou especialista no assunto, muito longe disso, mas posso dar uma sugestão: se informando! Isso mesmo. Simples, não? Quanto mais informados, menos chance temos de ser passados para trás e cair no conto do vigário. Temos de ter as responsabilidades dos cargos e seus respectivos títulos na ponta da língua. Exemplo: você sabe qual é o papel de um vereador?
Veja algumas das atribuições de quem está na Câmara dos Vereadores, segundo o site www.tse.jus.br, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral):
“Resumindo, o vereador é a ligação entre o governo e o povo. Ele tem o poder de ouvir o que os eleitores querem, propor e aprovar esses pedidos na câmara municipal e fiscalizar se o prefeito e seus secretários estão colocando essas demandas em prática. Por isso, é importante que o eleitor acompanhe a atuação do vereador para verificar se o trabalho está sendo bem desenvolvido.”
Na política nacional, ouvi por aí que o partido X tem vereadores independentes, sem “rabo preso com ninguém” (perdoem-me o linguajar), para fiscalizar a gestão do prefeito. Gente, releiam a definição acima e vejam que é função do vereador fiscalizar prefeito e seus secretários. Ou seja, não é bônus, é obrigação! Se você não tiver essa consciência, trocará seis por meia dúzia ou comprará gato por lebre.
Cuidado! Seu voto não vale gás e não pode ser dado a quem quer te passar a perna. Informe-se!