O Brasil, além de não ser um país sério, muitas vezes também é o país do ridículo. Só assim consigo encontrar algum entendimento para os absurdos que fazem a loucura parecer normal nessa nação. Enquanto todas as plataformas de mídia informam os eleitores do país em relação a tudo o que se pode ou não fazer durante o período eleitoral, o Presidente da República, na contramão da legalidade, busca “comprar votos” usando como desculpa a pobreza e a fome. A mesma pobreza que não foi cuidada nos quatro anos do seu desgoverno.
E antes que alguém do “exército” da ignorância, que idolatra o insensato que ocupa a Presidência, pergunte que mal há em ajudar os mais pobres, respondo que essa é a questão, afinal, Bolsonaro em toda a sua trajetória política sempre foi oposição quando o assunto era ajudar os pobres. Se essa fosse sua vontade seriam desenvolvidas políticas públicas desde o início do seu governo, que hoje estariam colhendo resultados efetivos contra a pobreza. A verdade que liberta diz que o que ele busca com a PEC “Quem Quer Dinheiro?” é fazer o bem para si e para o seu projeto de reeleição.
Mas, acho que deve ter esquecido que o universo conspira quando as coisas são feitas com má intenção e o retorno é inevitável e, por mais que desejasse uma maravilhosa colheita e por mais que grite, “Quem quer dinheiro?”, nem o peso de bilhões de reais parece ter o poder de reverter os números mostrados por todas as pesquisas. A derrota de Jair Messias Bolsonaro parece que já está escrita nas estrelas. Talvez ele não saiba que é pecado usar a pobreza e o nome de Deus em vão…
A pergunta que não quer calar é: quantas ilegalidades, como essa descarada “compra de votos”, ainda serão feitas por Jair Bolsonaro? O próximo 7 de setembro e o resultado das urnas, com certeza responderão…