Quando eu era estudante de Jornalismo, uma prima mais nova (criança) me perguntou quando eu ia passar na TV.
Ela disse que assistia ao telejornalismo de Barretos da época só para me ver. Eu expliquei que eu ainda era estudante e que também não queria aparecer na TV.
Meu lance sempre foi e é escrever textão. Entrevistar e dar minha cara à história, com veracidade, sim, mas com meu toque.
No entanto, eu entendo minha prima: é que quando você fala em jornalismo, as pessoas querem te ver famosa (risos). Romantizam muito a profissão se você for parceira do tio Bonner. E eu nunca sonhei isso. Meu sonho é revista (justamente por causa do textão e produção jornalística), mas isso é outro assunto.
Na época da faculdade, meu primeiro emprego foi professora de inglês.
De lá pra cá, fui assessora de imprensa por um curto período em Barretos, Editora do Leitor em Jundiaí (cargo “inventado” pela rede de jornais em que eu atuava); passei por Americana, Ribeirão Preto, Rio Preto….
Voltei a ser professora.
Fui secretária executiva.
Voltei a ser professora.
Fui do departamento de Documentação de Exportação de couros.
Voltei a ser professora.
E aqui estou até hoje.
O engraçado é que como professora, nunca alguém me esperou na TV. É uma pena! Porque a minha profissão forma todas as outras.
Sem ela, não há repórteres na CNN, por exemplo, ou em qualquer jornal de bairro.
Então, eu tenho uma notícia para te dar: amo minhas duas profissões. Ambas ensinam, mas só uma forma!
Por favor, valorizem a Educação! Estamos muito perto de iniciar mais um ano letivo. Então, lembre-se de que uma escola de verdade se faz com família engajada no aprendizado dia filhos, estudantes comprometidos e professores capacitados.
Se eu disser que isso deu na TV vocês acreditam?
Boa volta às aulas a todos!